segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

visão

O mundo chora nessa tarde ensolarada de dezembro.
Os pingos brilham e é divino.
Nessa varanda sinto a energia da natureza.
Força avassaladora em mim.
E o mundo chora, passa fome.
Fome de amor e de terra.
São Pedro anda chorando muito ultimamente.
Mas hoje faz sol e chuva (casamento de viúva).
E o sol cobre as lágrimas de brilho e esperança.
Agora, as nuvens o fecham e a sombra aparece.
Mas a luz ainda está ali.
Aquela esperança verde que nunca morre.
E um dia, morrerá?

1 comentário:

bia kleber disse...

Caso algum dia o verde não mais houver, sempre haverá o amarelo do Sol e o Azul do céu para volatizarmos a esperança de somá-los num verde chão que filtre oxigênio para o queimarmos em energia que distrairá o imenso rombo da fome... Mesmo na escuridão da noite, a esperança de céu e de sol não morre...