terça-feira, 28 de outubro de 2008

Centro de Estudos Claudio Ulpiano


Caros Amigos,

Na atualização de outubro do SITE foram acrescentados:

Em Biografia, dois novos fragmentos:

Fragmento 2: Um sonho de Maria Luísa
Fragmento 3: Carta a uma criança

Em Depoimentos:

O depoimento de Paulo Roberto Pires

Em Aulas:

Duas novas aulas transcritas::

De 05/04/89 – Acontecimento e Sentido
De 12/04/89 – Acontecimento e Sentido

Em Textos:

Foi criada uma nova seção – Textos de Filosofia – com textos do Claudio. Os trabalhos inseridos são:

– O Objeto da Filosofia
– A imanência é precisamente a vertigem filosófica, inseparável da expressão
– Múltiplos Eus


Em Filosofia e Amizade:

- Isso nos acontece às vezes – Laura Erber
- A Travessia da Membrana: uma Imagem da Complexidade – Luís Alberto Oliveira
- Os pianos – Nelson Monteiro
- Manhattan (1977-1978) – Toni Negri


Em Filosofia e Cinema: (nova seção)

- Entrevista com Godard
- Kubrick: elaborações pós-modernas – Betty Bernardo Fuks
- Doces Bárbaros e a bela morte – Francisco Carlos da Fonseca Elia
- A Missão: diversidade cultural – Isabel Travancas
- O Cristianismo difuso de Walter Salles – Ivana Bentes
- O clichê e a pop imagem em David Lynch – Marici Passini

Na Revista Tigres Azuis:

O Ideal do Crítico



Centro de Estudos Claudio Ulpiano
www.claudioulpiano.org.br

domingo, 26 de outubro de 2008

MacFilé



Filé de Peixe no MAC.
Voluntários participou: Eu, Tavinho Paes, Edu Planchêz e Glad Azevedo.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Espera

SENTA e ESPERA.
Pede um chopp.
Não resiste: Fuma um cigarro.

Não me sinto sozinha.
Sinto um vazio,
Uma saudade imensa do meu avô.
Ele tem aparecido em todos os meus sonhos.
Aparece como se fosse para dizer que estará sempre por perto
E eu sinto sua presença.
Como é bom ter avô.
Como eu sou feliz por ter vivido momentos de carinho com ele.
E como ele me amava...
Um amor que não foi embora,
Que está aqui, dentro de mim
E nunca, nunca vai embora.
Ele deixou tantas coisas boas.
Ensinou-me a ser uma mocinha bem comportada e educada.
Meu avô era o típico ‘gentleman’
Coisa rara de se ver nos tempos de hoje.
Ele mostrou que pequenos detalhes podem virar grandes feitos.
Ensinou-me como aproveitar cada gesto.
Ensinou-me a gostar dos livros e tratá-los com amor.
Às vezes, passávamos as tardes vendo os livros nas estantes
E tentando descobrir a melhor forma de organizá-los.
Sua biblioteca era grande e diversa
E ele queria muito catalogar os livros, mas eram tantos,
Que não conseguimos organizar do jeito que ele gostaria.
Ele teve uma livraria em Macaé, sua cidade natal, com seu irmão Cláudio Ulpiano,
Outra grande referência para mim, meu tio avô foi um grande filósofo,
‘guru’ de muitos artistas.
A livraria deles chamava-se SABER.
E com vovô descobri a importância da sabedoria.
Guardo tudo em mim. Tudo.
Você está em mim, vovô, aqui dentro
E eu nunca vou te perder.

Continuo esperando...
Escrevi esse texto.
Telefonei...
Vou continuar esperando...
Essa espera trouxe esse texto
E coloquei para fora sentimentos que estavam borbulhando.
A falta de alguma coisa
Acaba trazendo a caneta para mão e o papel para a mesa.
Essa espera trouxe isso de bom.
Meu avô, educado do jeito que era, jamais estaria atrasado.
Puxei dele essa mania de ser correta.
Continuo esperando...
Mas não me sinto sozinha.


Para meu avô Sérgio Ulpiano Nogueira dos Santos Itagiba.

Memória

Memória

Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.

Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.

Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 7 de outubro de 2008

É, meu amigo..

É, meu amigo...
Esqueceu que é assim mesmo?!
Depois da tempestade, vem sempre um tempo bom.
Sim, você tem razão, não para de chover.
Mas vamos manter a esperança.

"ESPERANÇA é como o girassol que à toa se vira
em direção ao sol. Mas não é à toa: virar-se para o sol
é um ato de realização de fé." Clarice Lispector

DIAS MELHORES VIRÃO...
Estaremos cada vez mais preparados, mais firmes,
porque ainda somos jovens.
E com o passar dos anos, aparecem os amargos...
E ai a gente aprende a valorizar o doce e o bom e o verdadeiro
prazer amargo de viver.
Precisa do feio para valorizar o bonito.

feto

Eu quero deitar e chorar
Abraçar o meu corpo e sentir essa solidão
A solidão verdadeira,
o saber que no fundo,
se é só no mundo...

Chorar ausências,
ficar comigo,
aqui dentro,
na forma do meu feto.