quarta-feira, 7 de julho de 2010

Reconstrução

Despi minha couraça
abandonei o escudo
perdi todas as minhas certezas
o chão caiu.

Abismo sem rede.
Queda livre.
Ponto nulo,
zero.
Nada.

Livre de tudo
com o coração na mão
sinto meus pés baterem como asas
pulsos correndo meu corpo até a ação.

Sementes em busca de água esticam-se até nascer a nova Flor.

2 comentários:

Mariana Montenegro disse...

Adorei!!

bruno disse...

gostei muito desse poema...=]