Choro prantos passados
visíveis ainda
em cantos guardados.
Choro uma dor antiga,
teimosa,
uma ferida engessada.
Choro a máscara intoxicada.
Choro a fortaleza
que inflou a escuridão.
Emburrei-me para não sentir.
Fui para o lado mais agressivo da força. Falei minhas tripas,
cuspi meu estômago.
Explodi minha cabeça
Dancei passos certeiros e esquizofrênicos,
exorcizando o pulso latente
que ainda insiste em doer.
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