sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Vovô

Penso em você dia e noite.
Nos meus sonhos você sempre aparece
E eu mato a saudade de ouvir sua voz
que permanece ecoando quando eu acordo.
Sinto muita saudade, meu peito dói e meu coração aperta.
Sinto que falta um pedaço de mim,
mesmo sabendo que você estará dentro de mim para sempre.
Sinto falta do seu amor, das suas palavras sempre tão carinhosas,
Dos seus gestos gentis e da sua sabedoria.
Ainda não aprendi a viver sem você.
Sinto-me desprotegida.
Ainda não aprendi a assimilar sua ausência como diz Drummond.
Eu sei, sei que o tempo vai diminuir essa dor.
Eu sei, sei que morrer é a lei davida.
Mas ainda não sei conviver com a morte.
E agora, sem você, sentindo o que sinto,
tenho medo de perder mais pessoas.
Um medo que eu não quero ter,
Sou uma moçinha corajosa e agora falo para mim o que falei para você, quando sentiu medo de sair na rua e passar mal.
“Não. Não pode ter medo, vô!”

Para o meu avô Sérgio Ulpiano Santos Nogueira Itagiba

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