Manifestação PRÓ - HELIO OITICICA
Rio de Janeiro, 23 de maio de 2009
Em frente ao Centro Cultural Helio Oiticica
Eu e minha 'pintora' Melina Tofanello com nosso Parangolé Pintado.
sábado, 30 de maio de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
dentro
Esse encontro comigo
está na respiração
na posição do meu corpo
e da minha mente em paz.
Esse tremendo pensamento
ocupa espaços terrivelmente dominados
pelo que eu nem sei o que...
Estou nessa onda de querer evoluir.
Sinto medos que não sentia.
Medo de tantas coisas...
Medo de doença, de tragédia, da morte, do erro, do fracasso...
E por ai vai...
Catuca lá dentro pra vc ver...
Sai cada coisa...
Coisas que vc já enfiou lá dentro há tanto tempo
que achava que tinha esquecido.
Sabe essa criança que precisa crescer?
Ela está chorando.
Chorando por temer o futuro que te espera.
Temendo a falta de amor.
Ser desabrigado é muito ruim.
Não tem teto, nem chão pra se agarrar.
Para encontrar a terra certa para germinar
é preciso uma compreensão muito grande da sua semente.
Estou sensível como um lírio
qualquer vento me derruba do galho.
está na respiração
na posição do meu corpo
e da minha mente em paz.
Esse tremendo pensamento
ocupa espaços terrivelmente dominados
pelo que eu nem sei o que...
Estou nessa onda de querer evoluir.
Sinto medos que não sentia.
Medo de tantas coisas...
Medo de doença, de tragédia, da morte, do erro, do fracasso...
E por ai vai...
Catuca lá dentro pra vc ver...
Sai cada coisa...
Coisas que vc já enfiou lá dentro há tanto tempo
que achava que tinha esquecido.
Sabe essa criança que precisa crescer?
Ela está chorando.
Chorando por temer o futuro que te espera.
Temendo a falta de amor.
Ser desabrigado é muito ruim.
Não tem teto, nem chão pra se agarrar.
Para encontrar a terra certa para germinar
é preciso uma compreensão muito grande da sua semente.
Estou sensível como um lírio
qualquer vento me derruba do galho.
dentro e fora
Estou cada vez mais para dentro
revendo minha alma e minha consciência.
Meus passos e direções.
Caminhos sem volta.
Sonho com minhas inquietações,
angustiada com as minhas cobranças.
Não quero conversar muito.
Não quero sair muito.
Não quero mais ir para lugares que na verdade não me dizem muita coisa
e geram em mim uma ansiedade poética tremenda.
Nesses lugares sinto-me constantemente cobrada
e meu desejo de fazer o melhor escapole de minhas mãos
gerando minha eterna fase oral de querer tudo com a boca.
Cigarros, bebidas e comidas...
E bota a boca em movimento, não consegue ficar parada e sentir de verdade o momento.
Minha vitrine está cansada de aparecer.
revendo minha alma e minha consciência.
Meus passos e direções.
Caminhos sem volta.
Sonho com minhas inquietações,
angustiada com as minhas cobranças.
Não quero conversar muito.
Não quero sair muito.
Não quero mais ir para lugares que na verdade não me dizem muita coisa
e geram em mim uma ansiedade poética tremenda.
Nesses lugares sinto-me constantemente cobrada
e meu desejo de fazer o melhor escapole de minhas mãos
gerando minha eterna fase oral de querer tudo com a boca.
Cigarros, bebidas e comidas...
E bota a boca em movimento, não consegue ficar parada e sentir de verdade o momento.
Minha vitrine está cansada de aparecer.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Marco Polo e a Princesa Azul
(8)
A ODALISCA
A Carolina Yolen
Meus pés têm guizos
que movem meus passos.
Danço para ti
sobre o tapete
entre almofadas de Damasco.
Tiro os véus de seda dourada
e vou-me despindo ao ritmo
de tambores e gaitas
e teu olho me percorre
a extensão da pele,
me atiça, me acende
e me movo mais
para fazer dançar
tuas pupilas,
as sobrancelhas alteadas,
a boca semi-aberta,
teus dentes úmidos
se deleitando
com os bicos dos meus seios.
Como será teu beijo?
À distância,
amo teus lábios
que me beijam.
Ipanema, 16/08/2001 – 4h30
Thereza Christina Rocque da Motta
www.marcopoloeaprincesaazul.blogspot.com
A ODALISCA
A Carolina Yolen
Meus pés têm guizos
que movem meus passos.
Danço para ti
sobre o tapete
entre almofadas de Damasco.
Tiro os véus de seda dourada
e vou-me despindo ao ritmo
de tambores e gaitas
e teu olho me percorre
a extensão da pele,
me atiça, me acende
e me movo mais
para fazer dançar
tuas pupilas,
as sobrancelhas alteadas,
a boca semi-aberta,
teus dentes úmidos
se deleitando
com os bicos dos meus seios.
Como será teu beijo?
À distância,
amo teus lábios
que me beijam.
Ipanema, 16/08/2001 – 4h30
Thereza Christina Rocque da Motta
www.marcopoloeaprincesaazul.blogspot.com
Quero. Depois falo...
Quero falar palavras feias, quem sabe palavrões dos mais cabeludos.
Não estou cabendo em mim.
A costela esquerda está para fora,
o ombro esquerdo está mais alto,
dois nódulos eternos em cima das escápulas
a boca está meio torta, querendo abrir.
a mordida está aberta.
Estou buscando caminhos de ajustar minhas entranhas nessa minha capa.
O recheio está escapulindo, transbordando...
E eu de um lado para o outro,
fumando e tentando engulir cada líquido que me escorre.
Escorrego com os pés numa linha torta, meus joelhos bambos.
Posso cair a qualquer momento.
Segura o eixo.
Contrai o perinio.
Costelas para dentro.
Respiração na barriga.
Mais um dia passou,
mais 24h de luta comigo.
Minha alma brigando para sair.
Mas ainda controlo.
Coloco os pés no chão.
Respiro com os olhos.
Vejo, sinto e depois falo.
Depois falo...
Não estou cabendo em mim.
A costela esquerda está para fora,
o ombro esquerdo está mais alto,
dois nódulos eternos em cima das escápulas
a boca está meio torta, querendo abrir.
a mordida está aberta.
Estou buscando caminhos de ajustar minhas entranhas nessa minha capa.
O recheio está escapulindo, transbordando...
E eu de um lado para o outro,
fumando e tentando engulir cada líquido que me escorre.
Escorrego com os pés numa linha torta, meus joelhos bambos.
Posso cair a qualquer momento.
Segura o eixo.
Contrai o perinio.
Costelas para dentro.
Respiração na barriga.
Mais um dia passou,
mais 24h de luta comigo.
Minha alma brigando para sair.
Mas ainda controlo.
Coloco os pés no chão.
Respiro com os olhos.
Vejo, sinto e depois falo.
Depois falo...
terça-feira, 19 de maio de 2009
in mim
Momentos de reflexão
Estou para dentro
Quase na forma que fui feto
Estou semente na terra
E renascerei em forma de girassol
com perfume de jasmim.
Estou para dentro
Quase na forma que fui feto
Estou semente na terra
E renascerei em forma de girassol
com perfume de jasmim.
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