recebi os melhores comentários sobre o show da Karla Sabah, tão bons que fiquei até com vergonha de publicar aqui... mas não resisto e vou colocar uns comentários da minha amiga Beatriz Provasi sobre a participação poética que fizemos eu e o Tavinho no show. A Bia é minha amiga e pode até puxar sardinha pro meu lado, mas ela é muito sincera em suas opiniões e tem uma habilidade incrível para descrever os fatos. vamos lá:
"No Tribunal de Justiça, enquanto aguardávamos o convite do João pra falar poesia, ouvi alguém comentar sobre a responsabilidade que era subir no palco do Canecão – será que a Betina daria conta? Não titubeei. Betina é das melhores performers de poesia que eu conheço. Ela tem de sobra algo que é fundamental: cara-de-pau. Ela tá pouco se lixando se a pessoa vai sorrir ou vai torcer o nariz, ela pára uma pessoa no meio da rua com a sua POESIA QUE PÁRA e manda um poema com toda a certeza que ela tem naquelas letras. Ela se entrega com todo o seu corpo, com toda a sua alma, pra qualquer um. É a Geni dos poetas! E deixa na vontade comandantes de Zepelins que não entendem a sua arte. Betina é assim. É uma menina que brinca. Já viram uma criança brincar? Ela acredita em todas as suas fantasias, e ai do adulto que não embarcar! Ela tem certeza dos monstros que vai enfrentar, e confia que com aquela capinha é capaz de voar. E voa... quando salta de cima do sofá. Betina é assim. Então eu sabia. E foi assim que ela abriu o show da Karla Sabah. “Eu sou a Betina, uma menina...”
A menina não estava sozinha. A seu lado, um coroa vidrado na gatinha. Tavinho devia estar mais inseguro que ela, apesar de sua longa estrada. Assim, como ficam os coroas com gostosas bem mais novas e cheias de atitude, meio desconsertados... Encontrei Tavinho mais cedo transtornado pelo esporro que tinha tomado da BB por tê-la feito borrar a unha. Que nem a criança que acabou de levar uma bronca da mãe porque fez coisa errada. Tavinho seria um desses moleques bem agitados, que não pára quieto um só segundo, que é a mãe desviar o olho e ele já virou o mundo de pernas pro ar, construiu um foguete com utensílios de cozinha e já está pronto pra embarcar! E embarca... Depois volta cheio de novidades, e já marcou com o ET dono de um bar um show de poetas no meio do Sistema Solar! Tavinho é assim. E ai de quem não acompanhar! E lá estava ele no palco dizendo: “Eu só posso ser aquilo que eu sou 24 horas por dia”. Tavinho é assim. É o que ele é. E é tudo o que ele queria."
preciso organizar uma agenda de apresentações aqui no blog.
perco o tempo... e o blog vive atrasado.
sexta-feira participei do MANO A MANO com Mano Melo no Espaço Telezoom... foi muito legal, divertido! depois partimos para 'SALA de VISITA' no Conversa Afinada com Glad Azevedo e Daniel Fontes, o convidado da sala: CAZUZA! Abri o evento falando 'Burguesia'. 'Enquanto houver burguesia / Não vai haver poesia'
no sábado participei de uma reunião de paletra do Budismo de Nitiren Daishonin. Falei fragmentos adaptados por mim de Clarice Lispector, minha musa!
Depois assisti uma performance no Espaço SESC bem interessante: "Em redor do buraco tudo é beira" de Marcela Levi com Flávia Meireles.
www.marcelalevi.com
Ano passado assisti " In-organic" da Marcela. Gosto muito das escolhas que ela faz dentro da dança.
eu ando me apresentando cada vez mais... nos lugares mais diversos...
EU SOU UMA TRABALHADORA DA POESIA!!!!
próxima semana:
dia 30- Corujão da Poesia em Niterói- Bar SÃO NUNCA. a partir de 21h
dia 03- Festa de Confraternização dos alunos da Aqua Fish de Itacoatiara - Niterói. Apresentação do meu grupo VOLUNTÁRIOS DA PÁTRIA e estarei autografando meu livreto.
Eu quero viver de poesia! Quero viver poesia, falar, dançar e escrever!
E ganhar dinheiro tb. Por que não?
Sustentar minha vida com poesia!!!
Em redor do buraco tudo é beira.
E dentro do buraco: é negro.
sigo na busca.
NAM MYOHO RENGUE KYO
domingo, 29 de novembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Pinta lá... Show Karla Sabah
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Quando
Foto: Layana Lossë
Quando a luz se apaga e a sombra reina
Fadinhas luminosas brilham
Caveiras Malucas dançam
Velas trazem lágrimas aos olhos de medo.
Quando a eletricidade pifa
Desintegrados ficamos.
Fios são extensões dos nossos dedos
Interruptores objetos que pertencem ao nosso corpo.
Quando não enxergamos um palmo na nossa frente
Bitolados estamos
Acomodados vivemos.
Quando a noite vai embora e o dia chega
A lua dá lugar ao sol
O brilho natural da aurora
traz calma aos corações aflitos que habitam
os bueiros do centro da madrugada.
Quando a luz do sol brilha e a eletricidade morre
O que o seu cérebro elétrico faz?
Voltemos anos passados para descobrir
a essência vital das coisas que de fato
tem valor para nossa alma.
Viver com a natureza!
Acordar com o sol e dormir com a lua.
Ajustar o relógio ambiental.
Descobrir novas formas.
A natureza é quem manda em nós
e se ela quiser a eletricidade morre.
Galdinópolis, 14 de novembro de 2009.
YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=K4PGJvDJMo8
o que rolou na FLIPORTO
FLIPORTO - FESTA LITERÁRIA DE PORTO DE GALINHAS
Corujão da Poesia espalhou poesia...
... no palco Latino-América na Praça Central, na Casa do Jornal do Brasil, no almoço dos escritores do hotel Armação...
Eu, Natália Parreiras, Paulo Betto Meirelles e Lucas Castelo Branco na Casa Jornal do Brasil
Palco Latino América
E fizemos um grande improviso na FLIPORTinho... Lucas Castelo Branco com sua arte da palhaçaria... e eu com a Boneca BB que fala poemas... Falamos da POESIA e estimulamos as crianças para falar no microfone, exercitar a expressão... e o resultado segue nesse vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=KRvaZPZiZV0
Foi uma espécie de Corujinha da Poesia, versão para crianças do Corujão da Poesia comandado por João Luiz de Souza.
Boneca BB e Palhaço Miro
CORUJÃO DA POESIA E SUA TRUPE NA FLIPORTO na Revista Brasileiros on.line:
YouTube:http://www.youtube.com/watch?v=cFgOv2Jmjr4
Corujão da Poesia espalhou poesia...
... no palco Latino-América na Praça Central, na Casa do Jornal do Brasil, no almoço dos escritores do hotel Armação...
Eu, Natália Parreiras, Paulo Betto Meirelles e Lucas Castelo Branco na Casa Jornal do Brasil
Palco Latino América
E fizemos um grande improviso na FLIPORTinho... Lucas Castelo Branco com sua arte da palhaçaria... e eu com a Boneca BB que fala poemas... Falamos da POESIA e estimulamos as crianças para falar no microfone, exercitar a expressão... e o resultado segue nesse vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=KRvaZPZiZV0
Foi uma espécie de Corujinha da Poesia, versão para crianças do Corujão da Poesia comandado por João Luiz de Souza.
Boneca BB e Palhaço Miro
CORUJÃO DA POESIA E SUA TRUPE NA FLIPORTO na Revista Brasileiros on.line:
YouTube:http://www.youtube.com/watch?v=cFgOv2Jmjr4
Comentário do João José
Comentário de João José de Melo Franco sobre o meu livreto "Corpinturada".
E a partir dessas palavras eu me declaro oficialmente POETA!!!
Fiquei me perguntando o que é isso de “não ser poeta” mas “ser poética”. Entendo que todo mundo é, de alguma forma, poético, e muitos são os que são poéticos em coisas que não são poesia. Mas, o que é a poesia, senão o poético que se inseriu num poema? E quando isso acontece, temos o poema, a poesia e o poeta, e essas 3 coisas não são divisíveis. Na verdade, elas se completam e se tornam uma só coisa. Eu sei que você é nova nessa coisa de escrever, mas, veja, o que você escreve são poemas, e neles encontrei poesia. Portanto, devo concluir que você já é poeta, embora ainda uma poeta dando os primeiros passos e com muito ainda a aprender e escrever. Mas acredito nisso da gente assumir que é o que pensa que gostaria de ser, ou que um dia será. Até mesmo Drummond já foi um poeta aprendiz. Nos seus poemas encontrei algo de confessional, dentro de uma visão das coisas que a cercam, e que se encaixa muito bem em uma nova tendência de poemas que tenho lido ultimamente, particularmente na poesia da Juju Hollanda, da Adriana Monteiro de Barros, da Carolina Pazos, e muitas outras poetas de colheita recente. Se não quer assumir que é poeta, assuma ao menos que é uma poeta aprendiz. Pois, se já é a atriz fantástica que você é, por que não viria a ser uma boa poeta?
João José de Melo Franco
22 de outubro de 2009
www.cidadaniapoetica.com
E a partir dessas palavras eu me declaro oficialmente POETA!!!
Fiquei me perguntando o que é isso de “não ser poeta” mas “ser poética”. Entendo que todo mundo é, de alguma forma, poético, e muitos são os que são poéticos em coisas que não são poesia. Mas, o que é a poesia, senão o poético que se inseriu num poema? E quando isso acontece, temos o poema, a poesia e o poeta, e essas 3 coisas não são divisíveis. Na verdade, elas se completam e se tornam uma só coisa. Eu sei que você é nova nessa coisa de escrever, mas, veja, o que você escreve são poemas, e neles encontrei poesia. Portanto, devo concluir que você já é poeta, embora ainda uma poeta dando os primeiros passos e com muito ainda a aprender e escrever. Mas acredito nisso da gente assumir que é o que pensa que gostaria de ser, ou que um dia será. Até mesmo Drummond já foi um poeta aprendiz. Nos seus poemas encontrei algo de confessional, dentro de uma visão das coisas que a cercam, e que se encaixa muito bem em uma nova tendência de poemas que tenho lido ultimamente, particularmente na poesia da Juju Hollanda, da Adriana Monteiro de Barros, da Carolina Pazos, e muitas outras poetas de colheita recente. Se não quer assumir que é poeta, assuma ao menos que é uma poeta aprendiz. Pois, se já é a atriz fantástica que você é, por que não viria a ser uma boa poeta?
João José de Melo Franco
22 de outubro de 2009
www.cidadaniapoetica.com
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Passagens de agora
PASSAGENS DE AGORA - noite
Desejando entender-me
Abro uma janela
Vislumbro cada segundo único.
O momento que passou
e acabou.
Olho além da linha do horizonte
e vejo além.
O além nada que se reflete em mim
e sou eu.
Um ser em busca de...
Sopa de letrinhas
para tornar um sentimento palpável
boiam na minha cabeça.
Espalhadas no prato
são o meu próprio quebra-cabeça.
Engulidas pela minha boca
passam a ter contato direto comigo
e meu corpo recebe cada pedaço de letra.
Passando pelo meu sistema digestivo
sinto vibrações e gases.
Absorvo o que me cabe
e o resto coloco pra fora.
Restam-me ações cotidianas necessárias ao bom funcionamento da minha vida pública e privada.
Desejando entender-me
Abro uma janela
Vislumbro cada segundo único.
O momento que passou
e acabou.
Olho além da linha do horizonte
e vejo além.
O além nada que se reflete em mim
e sou eu.
Um ser em busca de...
Sopa de letrinhas
para tornar um sentimento palpável
boiam na minha cabeça.
Espalhadas no prato
são o meu próprio quebra-cabeça.
Engulidas pela minha boca
passam a ter contato direto comigo
e meu corpo recebe cada pedaço de letra.
Passando pelo meu sistema digestivo
sinto vibrações e gases.
Absorvo o que me cabe
e o resto coloco pra fora.
Restam-me ações cotidianas necessárias ao bom funcionamento da minha vida pública e privada.
FLIPORTO
FLIPORTO- FESTA LITERÁRIA DE PORTO DE GALINHAS
LÁ VAMOS NÓS....
MAIS UMA VEZ O CORUJÃO DA POESIA ESTARÁ EM PERNAMBUCO ESPALHANDO POESIA PELOS ARES...
De 5 a 8 de novembro
LITERATURA IBERO-AMERICANA: INTERDEPENDÊNCIAS E CONTEMPORANEIDADES
www.fliporto.net
LÁ VAMOS NÓS....
MAIS UMA VEZ O CORUJÃO DA POESIA ESTARÁ EM PERNAMBUCO ESPALHANDO POESIA PELOS ARES...
De 5 a 8 de novembro
LITERATURA IBERO-AMERICANA: INTERDEPENDÊNCIAS E CONTEMPORANEIDADES
www.fliporto.net
domingo, 1 de novembro de 2009
MEU Deus
O Santo bateu no meu peito e disse: 'pede perdão'
pedi, mas tarde demais...
demorei e ele baixou em mim de forma tão pesada, que eu cai.
Cai e vomitei toda a culpa de ser.
Culpa que não veste meu corpo.
Visto-me sagrada e profana.
Sinto-me em conexão profunda com o cosmo.
Estrelas me liberam os pecados.
A chuva carrega as maldades.
E o sol seca o mau olhado.
Procuro um templo para o meu coração,
o mantra certeiro da minha voz.
Procuro fé em cada canto.
Tenho fé, esperança e gratidão.
Mas não cultivo culpas e pecados...
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