O Santo bateu no meu peito e disse: 'pede perdão'
pedi, mas tarde demais...
demorei e ele baixou em mim de forma tão pesada, que eu cai.
Cai e vomitei toda a culpa de ser.
Culpa que não veste meu corpo.
Visto-me sagrada e profana.
Sinto-me em conexão profunda com o cosmo.
Estrelas me liberam os pecados.
A chuva carrega as maldades.
E o sol seca o mau olhado.
Procuro um templo para o meu coração,
o mantra certeiro da minha voz.
Procuro fé em cada canto.
Tenho fé, esperança e gratidão.
Mas não cultivo culpas e pecados...
Sem comentários:
Enviar um comentário