Eu cheiro o pó da vida
colho as cinzas
sinto a falta de ar do meu pulmão.
Respirações profundas.
Intuições embaçadas.
Instintos mais que primitivos.
Eu cheiro o ar
Respiro a rua
Inalo a vida
Inspiro amor
Exalo solidão.
Puxo a vida refletida
pelo nariz e pela boca.
Solto por onde puder...
pelo nariz, pela boca,
pelo ouvido, pelos olhos,
pelo ânus...
Orifícios. Ofícios do ser.
Ser ar.
Ser eu.
1 comentário:
Bravo !
Bravíssimo !!!
Curti muito vc's na abertura do EREA CURITIBA (16/04).
E to curtindo ainda mais suas poesias neste blog.
Um beijo, abraço e sorrisos.
Well
MG
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