sábado, 4 de abril de 2009

noite-dia1

Passagens de tempo.
Você sou eu.
Somos reflexos.
O tamanho da sua sombra
é o tamanho da sua luz!
Você esteve aqui.
Todos os lados vejo montanhas
e vejo você.
Naquele meu buraco
no interior da natureza
eu via montanhas por todos os lados...
E te digo, aqui, continuo vendo.
Vejo montanhas, estou cercada por elas.
Mas aqui, agora, tem concreto, tem cemitério e tem o Cristo mais perto.
Estou no suvaco do Cristo.
Suvaco de concreto cinza e cheiroso.
Na verdade, o sem cheiro ideal do povilho antisséptico Granado.
Poderia continuar...
Mas... Mas... Esgotou.
O dia amanhece... Eu... amanheço.
A noite continua em mim.
E o papael acaba, a música do Ipod parou.
Não estou na boate,
estou em casa.

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