sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

cheiro

merda de cheiro
impregnado na minha alma
vou tomar um bom banho
e lavar as impurezas do mundo real
mas continuará em mim...
cheiro maldito que não quer me largar.
liberta-me do sentimento maldito de te desejar.
amar?
amor não!
cheiro é sentimento da carne.
carne mal passada.
vamos passar tudo a limpo?
Resolver bobas questões deixadas de lado...
bate, bate aqui.
no peito.
no coração.
no corpo, ele, o corpo, não engana!
não adianta eu dizer NÃO!
e ele, o corpo, dizer SIM.
não posso fugir dos meus instintos animais, primitivos.
eu sou um ser da caverna.

1 comentário:

Maysa Britto disse...

Aaah, os cheiros...viagens de instantes...memórias de sentir. Gostei muito desse poema, BB.