quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Alguém para limpar...


Eu... Eu que sou muito independente...
percebo na madrugada que preciso de alguém para limpar minhas costas.
Minhas mãos não alcançam as minhas escápulas...
lá está cheio de tinta,
as vértebras carregam a massa corpórea
pesada, músculos e ossos sustentam
o peso faz carimbo na pele.
a fina camada que me protege,
papel nacarado, fruta-cor...
é tão singelo que tudo por ele passa
minha pele vira tela, 'decalcada'
suporte manchado.
Limpar essa tinta é
limpar minha alma
limpar meus restos
limpar figurinhas repetidas
limpar sujeiras da rua, mendigos, cracks...
cracks do jogo da vida.....
crack viciado, possuido.
Oh, mãe-natureza!
Você criadora,
possui tb o fogo que queima a luz do céu.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Verde instante de amar.

Instantes passam como flexas...
Cada segundo corre... e eu fico.
Fico no pensamento de viver e amar.
Meu coração escorre e eu não quero parar.
O tempo não para.
E eu tb não!
Constante movimento da minha boca e do meu coração!
Meus músculos que se contraem quando eu gozo dormindo...
Gozo o prazer de estar viva e pulso com meus músculos
na direção além-mar.
Além formas da burguesia reinante dos nossos modos contraditórios de viver.
Não posso parar com a expressão da fase oral que aprendi.
Deixo que ondas carreguem meu corpo até o caldo de cana que minha cabeça pode afundar... Palavras nunca param de escorrer....
E eu escorro, molho, transbordo.
Água de colônia da Turma da Mônica presente em minhas passagens de menina.
Menina em mim enraizada.
Raízes.
Árvores.
Folhas são novas como o tempo...
caem... e brotam.. novas!
Verde vida!
"Verde que te quero verde!"
Amor que te quero amar.............
........

terça-feira, 27 de outubro de 2009

CORPINTURADAS no CEP 20 MIL

CEP 20 MIL NO TEATRO SÉRGIO PORTO NESSA QUINTA-FEIRA DIA 29, DE 20H ATÉ 22H.
MUITA COISA BOA VAI ROLAR...
EU PARTICIPO COM A PERFORMANCE CORPINTURADAS COM MINHA PARCEIRA MELINA TOFANELLO AO SOM DE VIVI SEIXAS E IMAGENS DE JODELE LARSCHER.
PRODUÇÃO DE TAVINHO PAES E CHACAL.

Emociona.


Foto: Layana Teixeira

As páginas das camadas da minha pele registram o sentido oco que a alma ignorante da literatura produz em meu corpo de barata viciada em inseticida contra moral formada pelos cérebros pseudo-pensantes dos julgamentos não absorvidos pelo coração.
Desejos de 'coisas de mulher'...
O eu-feminino da célula da minha mãe.
Meu pai: minha força.
Minha mãe: meu afeto.
E resta eu!
eu-ser-humano que habita lares, céus e infernos.
Eu que amo.
Amo estar e ser.
Amo muito!
Amo sensações!
Amo e preciso amar!

Preciso te dizer que eu não sei quem sou do ponto de vista estético, não sei meu perfil pré-programado de um gênero específico para atrair tal platéia.
Com bochechas vermelhas, envergonho-me de minha cara-de-pau.
Meu coração salta em pulos longos como se o chão fosse um pula-pula capaz de alcançar minha alma.
Meus desejos rolam com a ação da gravidade.
Despejar purpurina é um atributo!
Sei o que 'Deus'(natureza) me deu.
Cuspo meu veneno de cobra rosa nas bocas que me sugam.
Veneno doce como mel de abelhas bem gordas e molhadas...
Molho meu corpo com suor a fim de projetar minhas forças na realização de controlar meu principais impulsos... me perco em mim... minha liberdade transeunte... sou tão livre que me perco em mim...
em mim... voa... venta... faz sol e chuva...
Quando percebo forças contrárias da natureza atirando realidades sórdidas que não faço questão de compartilhar, meu coração dói e minha liberdade de bebê, inocente, desce até o orifício posterior que habita o meio entre as bandas dos meus glúteos.
Meu corpo registra cada vírgula que passa no meu coração.
Não adianta um dizer SIM e o outro dizer NÃO.
Está tudo gravado, tatuagem na pele, cicatriz, sardinhas, manchinhas...
Cada traço mapeado pelo sem-sentido-sentimento.
É ele que arrebata,
desconcerta,
dilacera...
É isso que eu quero!
Viver com emoção!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Play the game

Resolvi abrir um buraco em mim,
perfurar todas as camadas sentimentais
do poço onde meu coração habita.
Ofereço um quadro branco:
ME PINTA!
Um papel amarelo em branco
esperando a tinta da minha caneta.
Uma cor na sua vida,
ou melhor:
te ofereço o arco-íris,
minhas cores favoritas
refletindo o meu afeto por você.
Minha oferta:
o céu!
Com gaivotas livres voando, pulando, sapateando...
Vamos quicar como bolas numa quadra de basquete
até completar a cesta de 3 pontos de fora do garrafão...
.
game over.
.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

...lá de cá...

Força da terra... chão absorvente dos meus passos... pegadas deixadas em cada purê de batata... frita com o sol forte do verão... e fria como os dias de inverno... adentro essa noite com o desejo de expandir cada centímetro do meu universo bilateral.
Sentidos tranversos dizem coisas que meu ouvido surdo quer escutar, mas não passam de especulações baratas dos insetos que rodeiam todas as cabeças que amam.
Ahhhh... o amor, bicho bom e ruim de jogo.
O lado que você escolhe mostrar pode não ser o mais profundo, porém tenho certeza que é o mais digno que você e eu podemos ser.

força que vem de lá....

agora...nesse exato segundo eu estou pensando no que eu estou comendo, o alimento que engorda minhas banhas e oferta energia ao meu cerebro...

...Eu preciso de carboidrato para sobreviver ao mundo esquálido de emoções superficiais....

Quem.

Quando o prato cair da sua mão
E o reflexo mudar de cor
Você vai me olhar diferente
E o encanto vai derreter como gelo em copo d’água
E misturado ficará, transparente, unificado.
Um de nós.
Como seremos?
Quem vai juntar os cacos?
Muitos pedaços estilhaçados...
Meus e seus, nossos, unidos em água.
Quem é o que nessa história?

Garcia Lorca

LITERATURA E JUÍZOS LITERÁRIOS:

POESIA - Junto ao fato biológico ou junto ao fato jurídico, por exemplo, encontramos - claro, que em um palno superior, no último plano - o fato poético. Não creio que seja preciso sublinhar isto demasiadamente; mas é preciso sublinhá-lo bem. O poeta encontra-se subidamente com algo que salta diante dele com os braços em cruz e - queira ou não - fá-lo deter-se na maravilha branca do caminho. É necessário interpretar aquilo, decifrar seu segredo entranhado. E surge a poesia!... A poesia é, simplesmente, isto: "uma coisa que os poetas fazem"
(Entrevista a José S. Serna: "Palestra amável com FGL, 1933)

CRIAÇÃO POÉTICA - A criação poética é um mistério indecifrável, como o mistério do nascimento do homem. Ouvem-se vozes não se sabe donde, e é inútil preocupar-se em saber donde vêm. Como não me preocupei com meu nascimento, não me preocupo com minha morte. Escuto a Natureza e o homem com assombro e copio o que me ensinam sem pedantismo e sem dar às coisa um sentido que não sei se têm. Nem o poeta nem ninguém tem a chave e o segredo do mundo. Quero ser bom. Sei que a poesia eleva e, sendo bom, para com o asno e para com o filósofo, creio firmemente que se há um além terei a agradável surpresa de encontrar-me nele. Mas a dor do homem e a injustiça constante que mana do mundo, e meu próprio corpo e meu próprio pensamento evitam que eu translade minha casa para as estrelas.
(Entrevista a Bagaria: "Diálogos de um caricaturista selvagem", 1936)

Federico Garcia Lorca

sábado, 10 de outubro de 2009

Manifesto AR-TEr


Foto: Natalie Bernier

(15 minutos escrevendo sem parar para pensar...)

Tudo começa pelo corpo, essa caixa orgânica bem feita pela natureza, onde tudo funciona em ordem com movimentos involuntários e voluntários.
Com a vida, o cotidiano tende a complicar e desajustar a forma perfeita da natureza.
Voluntariamente e inconscientemente permitimos desajustes em nosso corpo.
A respiração é vital, involuntária e deixa-se penetrar por impurezas que modificam nossa forma de agir com o pH do nosso organismo.
O ar precisa circular vivo, intenso e oxigenar todos os nossos sistemas vitais.
Esse ar passa desapercebido, mas para quem cria e faz arte ter ar é vida, raiz de todo sentimento. Arte é como ter um ar, alimenta e gera energia. O ar como fonte de criação. O ar combustível do corpo.
Corpo pulsa e sente... fala!
Fala da alma, orgânica.
Da raiz do corpo nascem os impulsos que mais tarde viram palavras.
A ação nasce do corpo, de sua capacidade de movimentos , reflexos.
Quando coloco meu corpo para funcionar e experimento todas as suas possibilidades, sinto-me cheia de vida, cheia de ar.
Muitas vezes, ao mover o corpo, experimentando movimentos extra-cotidianos, exploro regiões internas nunca visitadas e sinto muitas emoções diferentes. Emoções físicas, do meu corpo que pulsa. Emoções não racionais. E sinto-me alegre, triste, angustiada... e sentimentos sem palavras que expressam a intensidade do que sinto.
E ESSE sentir é minha alavanca.
Depois, na tentativa de racionalizar perco algumas conquistas...
Esses sentimentos que o corpo invoca quando colocados para fora de forma criativa, transformam-se em minhas provisórias ' verdades'.
Minha verdade artística fundamental.
A arte pura, viva, o ar que corre dentro sendo oferecido ao MUNDO...
...
sopro pro outro,
sopro pro mundo...
...

Ela e o mar


Aí estava o mar, a mais ininteligível das existências não-humanas. E ali estava a mulher, de pé, o mais ininteligível dos seres vivos. Como o ser humano fizera um dia uma pergunta sobre si mesmo, tornara-se o mais ininteligível dos seres onde circulava sangue. Ela e o mar.
Só poderia haver um encontro de seus mistérios se um se entregasse ao outro: a entrega de dois mundos incognoscíveis feita com a confiança com que se entregariam duas compreensões.
Lóri olhava o mar, era o que podia fazer. Ele só lhe era delimitado pela linha do horizonte, isto é, pela incapacidade humana de ver a curvatura da terra.
Deviam ser seis horas da manhã. O cão livre hesitava na praia, o cão negro. Por que é que um cão é tão livre? Porque ele é o mistério vivo que não se indaga. A mulher hesita porque vai entrar.
Seu corpo se consola de sua própria exiguidade em relação a vastidão do mar porque é a exiguidade do corpo que o permite tornar-se quente e delimitado, e o que a tornava pobre e livre gente, com sua parte de liberdade de cão nas areias. Esse corpo entrará no ilimitado frio que sem raiva ruge no silêncio da madrugada.
A mulher não está sabendo: mas está cumprindo uma coragem. Com a praia vazia nessa hora, ela não tem o exemplo de outros humanos que transformam a entrada no mar em simples jogo leviano de viver. Lóri está sozinha. O mar salgado não é sozinho porque é salgado e grande, e isso é uma realização da Natureza. A coragem de Lóri é a de, não se conhecendo, no entanto prosseguir, e agir sem se conhecer exige coragem.
Vai entrando. A água salgadíssima é de um frio que lhe arrepia e agride em ritual as pernas.
Mas uma alegria fatal - a alegria é uma fatalidade- já a tomou, embora nem lhe ocorra sorrir. Pelo contrário, está muito séria. O cheiro é de uma maresia tonteante que a desperta de seu mais adormecido sono secular.
E agora está alerta, mesmo sem pensar, como um pescador está alerta sem pensar. A mulher é agora uma compacta e uma leve e uma aguda - e abre caminho na gelidez que, líquida, se opõe a ela, e no entanto a deixa entrar, como no amor em que a oposição pode ser um pedido secreto.
O caminho lento aumenta sua coragem secreta - e de repente ela se deixa cobrir pela primeira onda! O sal, o iodo, tudo líquido deixam-na por uns instantes cega, toda escorrendo - espantada de pé, fertilizada.
Agora que o corpo todo está molhado e dos cabelos escorre água, agora o frio se transforma em frígido. Avançando, ela abre as águas do mundo pelo meio. Já não precisa de coragem, agora já é antiga no ritual retomado que abandonara há milênios. Abaixa a cabeça dentro do brilho do mar, e retira uma cabeleira que sai escorrendo toda sobre os olhos salgados que ardem. Brinca com a mão na água, pausada, os cabelos ao sol quase imediatamente já estão se endurecendo de sal. Com a concha das mãos e com a altivez dos que nunca darão explicação nem a eles mesmos: com a concha das mãos cheias de água, bebe-a em goles grandes grandes, bons para a saúde de um corpo.
E era isso o que estava lhe faltando: o mar por dentro como o líquido espesso de um homem.
Agora ela está toda igual a si mesma. A garganta alimentada se constringe pelo sal, os olhos avermelham-se pelo sal que seca, as ondas batem e voltam, lhe batem e voltam pois ela é um anteparo compacto.
Mergulha de novo, de novo bebe mais água, agora sem sofreguidão pois já conhece e já tem um ritmo de vida no mar. Ela é a amante que não teme pois que sabe que terá tudo de novo.
O sol se abre mais e arrepia-a ao secá-la, ela mergulha de novo: está cada vez menos sôfrega e menos aguda. Agora sabe o que quer: quer ficar de pé parada no mar. Assim fica, pois. Como contra os costados de um navio, a água bate, volta, bate, volta. A mulher não recebe transmissões nem transmite. Não precisa de comunicação.
Depois caminha dentro da água de volta à praia, e as ondas empurram-na suavemente ajudando-a a sair. Não está caminhando sobre as águas - ah nunca faria isso depois que há milênios já haviam andado sobre as águas - mas ninguém lhe tira isso: caminhar dentro das águas. Às vezes o mar lhe opõe resistência à sua saída puxando-a com força para trás, mas então a proa da mulher avança um pouco mais dura e áspera.
E agora pisa na areia. Sabe que está brilhando de água, e sal e sol. Mesmo que o esqueça, nunca poderá perder tudo isso. De algum modo obscuro seus cabelos escorridos são de náufrago. Porque sabe - sabe que fez um perigo. Um perigo tão antigo quanto o ser humano.

Clarice Lispector - "Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres"

Você que me ama.

Eu esperaria por sua força...

Imaginaria que deveria me apoiar, achar bacana minha atitude de apoiar, agir... ainda mais em prol de uma causa que vc tb concorda. vc curte música eletrônica... nos conhecemos numa festa de música eletrônica! as festas 'raves' estão proibidas no rio... foi um ato ao menos diferente do convencional. e a chuva transformou o ambiente, porque ainda assim tiveram muitas pessoas, muito guarda-chuva no ar... e era muita chuva... achei que teriam apenas 10 pessoas... sei lá...
sabe, quero sua força! e quero te dar tb!
vc sabe quem sou eu.
a importância das vibrações artísticas que correm nas minhas veias e escorrem nas glândulas sudoríparas...

Eu te amo! Te quero sempre!!
Vamos tentar o amor incondicional?!
Tentar, errar e avançar!

e vc vem amanhã?
beijos na boca
bons sonhos!
boa noite!
bjs e bjs
BB

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

chuva no mob

Vou iniciar um turbilhão de encanamentos necessários para essa construção brutal do pensamento artístico, seja aqui ou na Serra do Cipó.
Desnortear meus pensamentos bucólicos em ruas abandonadas.
Manifestos no centro da cidade.
Simbolismos e energias em orgia cósmica da natureza.
Cuspo toda paralisia cerebral em palavras que aliviam o meu eu.
O outro eu profundo pede fumaça. combustível queima para esquentar.
e chove...
molha...
escorre...
pingos coloridos e
'elameados'

busco o guarda-chuva.
desco as escadas...
... e tchau!

"e a chuva promete não deixar vestígios" (Raul Seixas)

Dzi Croquetes

Um tapa de plumas e um banho de purpurina.
Liberdade?!
Desbunde-se.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Nativideo

O Teatro

O que está acontecendo comigo?
Seja sincera, Betina!
Não tente colorir os sentimentos.
Estou com raiva, sinto-me rejeitada.
Quero receber amor e não recebo e por isso parei de doar e ai esse amor explode dentro de mim e eu caio nas forças do mal.
Sim, é um processo espiritual.
Tem que fortalecer o santo, guerreiro.
E ir para luta, doar, 'dar não dói.
O que dói é resistir'.
Estou resistindo? É por isso que dói?
Estou muro de concreto?
Falta o que? Me jogar?
Ah... mas eu me jogo. Jogo.
Mas quando vejo sujeira no jogo, prefiro abandonar.
Abandonar a missão?
Ah, não!
Preciso agora reorganizar minhas estruturas.
Agir com o melhor do meu coração!
Meus melhores sentimentos.
CORAGEM, cão covarde!

Sou vaidosa?
Uma coisa é certa: sempre convivi com o elogio.
Meu ego como vai? Ferido?
Quero atenção como uma criança manhosa.

Atravesso meu corpo com o passado para tentar encontrar referências que me ajudem a pensar, organizar meu processo.
Analisando algumas questões, vejo dificuldade em lidar com o coletivo no Teatro, especificamente com o bicho que tb sou: o ator!
eu, o outro e nossas questões.
Sou obrigada a crescer.
Voltar dez passos.
Retroceder e virar na rua anterior que passou a esquerda.

O tal amor incondicional que eu sempre tanto falei...
escorreu no meu suor...
preciso dele!
Clarice, tanto já te usei para dizer isso:
"A única salvação individual que eu conheço é dar um pouco de amor e as vezes receber amor em troca"
Tantas vezes falei do amor...
Ele está gelado dentro de mim?
Que dança é essa?
Que coletivo é esse?
Que estrutura é essa do Teatro, tão poderosa?
Arrebatador.
É agora: tá afim?
Vai falar ou vai fazer?
Clarice novamente:
"Pensar é um ato. Sentir é um fato."

(Experiências com Amir Haddad no Teatro Tom Jobim no Jardim Botânico e conversas com meus amigos Karlinha e Daniel)

domingo, 4 de outubro de 2009

Dia de limpeza

(estou atrasada, foi dia 19...)

Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias
O Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias é um programa internacional de educação ambiental que mobiliza milhares de pessoas em todo o planeta. Em 2009, Niterói completa 12 anos de realização do evento. A Prefeitura coordena as atividades, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e da Fundação Municipal de Educação, com ações nas praias e lagoas.

O evento, que ocorre no terceiro sábado de setembro (dia 19), é coordenado mundialmente pelo Center for Marine Conservation (CMC), com sede em Washington, nos EUA, com apoio da Coca Cola. Cerca de cem países, signatários do Tratado Internacional de Controle da Poluição Marinha fazem parte desse acordo, incluindo o Brasil. É uma iniciativa sem fins lucrativos que tem como principal objetivo conscientizar as pessoas sobre um grande problema do mundo moderno: o lixo no mar. Toneladas de detritos são despejadas no mar todos os dias, nos quatro cantos do mundo. Além de causar danos graves e a morte de milhares de animais marinhos, estes detritos sujam as praias e são um risco para a saúde das pessoas.

Os relatórios do lixo coletado seguem para a coordenação nacional, documentados por fotos e as coordenações de cada país enviam para a coordenação internacional, que adota medidas para minimizar os impactos dos resíduos sólidos no ecossistema marinho.

Hoje, a corrente dos voluntários inclui estudantes, ambientalistas, escoteiros, esportistas, mergulhadores, empresários, ONG’S, Exército, Marinha, Rotarianos, Órgãos Ambientais do Estado, Igrejas, Clubes Náuticos, Universidades, Projeto RENASCER da Unidos da Viradouro, Projeto Grael, Projeto Fernanda Keller, Portadores de Necessidades Especiais, entre outros.

Texto do blog- www.meioambienteniterói.blogspot.com

Eu e Tito partimos para Praia de Itacoatiara.
E catamos muitas coisas, especialmente guimbas de cigarro e saquinhos de sacolé...



Pedra do Pampo

Voluntários

Papai e Mamãe

beira da Restinga