O mundo chora nessa tarde ensolarada de dezembro.
Os pingos brilham e é divino.
Nessa varanda sinto a energia da natureza.
Força avassaladora em mim.
E o mundo chora, passa fome.
Fome de amor e de terra.
São Pedro anda chorando muito ultimamente.
Mas hoje faz sol e chuva (casamento de viúva).
E o sol cobre as lágrimas de brilho e esperança.
Agora, as nuvens o fecham e a sombra aparece.
Mas a luz ainda está ali.
Aquela esperança verde que nunca morre.
E um dia, morrerá?
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Betina possue todas as idades
B e t i n a
que possue todas as idades
saltita com as borboletas
pelos doces molhos
dessa breve escrita
Fico encantado
porque ela encanta
qualquer um
B e t i n a
põe uma de suas pernas
no ângulo formado pelo sol
e os arcos do meu sonho
de morar numa grande floresta
para cobrir com as asas o Himalaia
e a Amazônia
B e t i n a
é o vento
que penetra por essa janela
e por todas as outras janelas
Vez por outra perde o vestido...
Nua,
impõe aos mortais o vôo inesquecível
Edu Planchêz
www.betinaluminosa.blogspot.com
que possue todas as idades
saltita com as borboletas
pelos doces molhos
dessa breve escrita
Fico encantado
porque ela encanta
qualquer um
B e t i n a
põe uma de suas pernas
no ângulo formado pelo sol
e os arcos do meu sonho
de morar numa grande floresta
para cobrir com as asas o Himalaia
e a Amazônia
B e t i n a
é o vento
que penetra por essa janela
e por todas as outras janelas
Vez por outra perde o vestido...
Nua,
impõe aos mortais o vôo inesquecível
Edu Planchêz
www.betinaluminosa.blogspot.com
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
INVOCAÇÃO
Nós te agradecemos, mundo, por ser.
Nós te agradecemos, por ser dançarino infinito e eterno.
Nós te agradecemos porque danças o teu caos, que chegou até nós sob a aparência de Cavalo do Absurdo, te agradecemos pelo fato de que (freando o teu caos) podemos esculpir nós mesmos, a nossa liberdade.
Nós te agradecemos porque danças a tua ordem: a ordem das tuas leis e a ordem da nossa mente, que é capaz de compreender as tuas leis; em uma palavra, o que chegou a nós como Heurbetise e nos libertou.
Nós te agradecemos, mundo, pois possuímos a consciência que nos permite vencer a morte: compreender a nossa eternidade na tua eternidade. E porque o amor nisso é mestre, abecedário. Te agradecemos por não sermos separados de ti, por sermos tu, porque justamente em nós atinges a consciência de ti, o despertar.
Nós te agradecemos, mundo, por ser.
Jerzy Grotowski
Nós te agradecemos, por ser dançarino infinito e eterno.
Nós te agradecemos porque danças o teu caos, que chegou até nós sob a aparência de Cavalo do Absurdo, te agradecemos pelo fato de que (freando o teu caos) podemos esculpir nós mesmos, a nossa liberdade.
Nós te agradecemos porque danças a tua ordem: a ordem das tuas leis e a ordem da nossa mente, que é capaz de compreender as tuas leis; em uma palavra, o que chegou a nós como Heurbetise e nos libertou.
Nós te agradecemos, mundo, pois possuímos a consciência que nos permite vencer a morte: compreender a nossa eternidade na tua eternidade. E porque o amor nisso é mestre, abecedário. Te agradecemos por não sermos separados de ti, por sermos tu, porque justamente em nós atinges a consciência de ti, o despertar.
Nós te agradecemos, mundo, por ser.
Jerzy Grotowski
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
terça-feira, 25 de novembro de 2008
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
ânsia
Estou numa ansiedade que não passa.
Vôo, caminho e dirijo de um lado para o outro.
São tantos compromissos... E eu tenho prazer em realizá-los.
Tenho tantos desejos.
Impulsos de ação.
Necessidade de realizar
de movimentar meu corpo
circular essa energia.
Eu quero.
Quero muito.
Estou confiante na caminhada.
Respiro e consigo controlar meus nervos.
Mas tem sempre essa ansiedade que não em larga.
Essa urgência que me impulsiona.
E esse desejo que me move.
Vôo, caminho e dirijo de um lado para o outro.
São tantos compromissos... E eu tenho prazer em realizá-los.
Tenho tantos desejos.
Impulsos de ação.
Necessidade de realizar
de movimentar meu corpo
circular essa energia.
Eu quero.
Quero muito.
Estou confiante na caminhada.
Respiro e consigo controlar meus nervos.
Mas tem sempre essa ansiedade que não em larga.
Essa urgência que me impulsiona.
E esse desejo que me move.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
APELO AO QUIXOTE
Não deixes que a tua armadura enferruje
Principalmente no peito que é perto do coração
Segura a espada, carrega o escudo, pois medo não é proteção.
Permita que o sol bata na poeira e o vento leve o sujo de aço que te cobre.
Na loucura, só na loucura, estarás liberto.
O meu mito é sol, liberdade e céu aberto.
Maximiamo Campos
Principalmente no peito que é perto do coração
Segura a espada, carrega o escudo, pois medo não é proteção.
Permita que o sol bata na poeira e o vento leve o sujo de aço que te cobre.
Na loucura, só na loucura, estarás liberto.
O meu mito é sol, liberdade e céu aberto.
Maximiamo Campos
O QUE VOCÊ TEM A DIZER?
Não tenho palavras.
Meu corpo fala por mim.
É ele quem diz o que eu sou.
Minha postura expressa tudo que eu quero.
E minha dança é a ação, na direção dos meus desejos.
Meu corpo fala por mim.
É ele quem diz o que eu sou.
Minha postura expressa tudo que eu quero.
E minha dança é a ação, na direção dos meus desejos.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Centro de Estudos Claudio Ulpiano
Caros Amigos,
Na atualização de outubro do SITE foram acrescentados:
Em Biografia, dois novos fragmentos:
Fragmento 2: Um sonho de Maria Luísa
Fragmento 3: Carta a uma criança
Em Depoimentos:
O depoimento de Paulo Roberto Pires
Em Aulas:
Duas novas aulas transcritas::
De 05/04/89 – Acontecimento e Sentido
De 12/04/89 – Acontecimento e Sentido
Em Textos:
Foi criada uma nova seção – Textos de Filosofia – com textos do Claudio. Os trabalhos inseridos são:
– O Objeto da Filosofia
– A imanência é precisamente a vertigem filosófica, inseparável da expressão
– Múltiplos Eus
Em Filosofia e Amizade:
- Isso nos acontece às vezes – Laura Erber
- A Travessia da Membrana: uma Imagem da Complexidade – Luís Alberto Oliveira
- Os pianos – Nelson Monteiro
- Manhattan (1977-1978) – Toni Negri
Em Filosofia e Cinema: (nova seção)
- Entrevista com Godard
- Kubrick: elaborações pós-modernas – Betty Bernardo Fuks
- Doces Bárbaros e a bela morte – Francisco Carlos da Fonseca Elia
- A Missão: diversidade cultural – Isabel Travancas
- O Cristianismo difuso de Walter Salles – Ivana Bentes
- O clichê e a pop imagem em David Lynch – Marici Passini
Na Revista Tigres Azuis:
O Ideal do Crítico
Centro de Estudos Claudio Ulpiano
www.claudioulpiano.org.br
domingo, 26 de outubro de 2008
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
domingo, 19 de outubro de 2008
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Espera
SENTA e ESPERA.
Pede um chopp.
Não resiste: Fuma um cigarro.
Não me sinto sozinha.
Sinto um vazio,
Uma saudade imensa do meu avô.
Ele tem aparecido em todos os meus sonhos.
Aparece como se fosse para dizer que estará sempre por perto
E eu sinto sua presença.
Como é bom ter avô.
Como eu sou feliz por ter vivido momentos de carinho com ele.
E como ele me amava...
Um amor que não foi embora,
Que está aqui, dentro de mim
E nunca, nunca vai embora.
Ele deixou tantas coisas boas.
Ensinou-me a ser uma mocinha bem comportada e educada.
Meu avô era o típico ‘gentleman’
Coisa rara de se ver nos tempos de hoje.
Ele mostrou que pequenos detalhes podem virar grandes feitos.
Ensinou-me como aproveitar cada gesto.
Ensinou-me a gostar dos livros e tratá-los com amor.
Às vezes, passávamos as tardes vendo os livros nas estantes
E tentando descobrir a melhor forma de organizá-los.
Sua biblioteca era grande e diversa
E ele queria muito catalogar os livros, mas eram tantos,
Que não conseguimos organizar do jeito que ele gostaria.
Ele teve uma livraria em Macaé, sua cidade natal, com seu irmão Cláudio Ulpiano,
Outra grande referência para mim, meu tio avô foi um grande filósofo,
‘guru’ de muitos artistas.
A livraria deles chamava-se SABER.
E com vovô descobri a importância da sabedoria.
Guardo tudo em mim. Tudo.
Você está em mim, vovô, aqui dentro
E eu nunca vou te perder.
Continuo esperando...
Escrevi esse texto.
Telefonei...
Vou continuar esperando...
Essa espera trouxe esse texto
E coloquei para fora sentimentos que estavam borbulhando.
A falta de alguma coisa
Acaba trazendo a caneta para mão e o papel para a mesa.
Essa espera trouxe isso de bom.
Meu avô, educado do jeito que era, jamais estaria atrasado.
Puxei dele essa mania de ser correta.
Continuo esperando...
Mas não me sinto sozinha.
Para meu avô Sérgio Ulpiano Nogueira dos Santos Itagiba.
Pede um chopp.
Não resiste: Fuma um cigarro.
Não me sinto sozinha.
Sinto um vazio,
Uma saudade imensa do meu avô.
Ele tem aparecido em todos os meus sonhos.
Aparece como se fosse para dizer que estará sempre por perto
E eu sinto sua presença.
Como é bom ter avô.
Como eu sou feliz por ter vivido momentos de carinho com ele.
E como ele me amava...
Um amor que não foi embora,
Que está aqui, dentro de mim
E nunca, nunca vai embora.
Ele deixou tantas coisas boas.
Ensinou-me a ser uma mocinha bem comportada e educada.
Meu avô era o típico ‘gentleman’
Coisa rara de se ver nos tempos de hoje.
Ele mostrou que pequenos detalhes podem virar grandes feitos.
Ensinou-me como aproveitar cada gesto.
Ensinou-me a gostar dos livros e tratá-los com amor.
Às vezes, passávamos as tardes vendo os livros nas estantes
E tentando descobrir a melhor forma de organizá-los.
Sua biblioteca era grande e diversa
E ele queria muito catalogar os livros, mas eram tantos,
Que não conseguimos organizar do jeito que ele gostaria.
Ele teve uma livraria em Macaé, sua cidade natal, com seu irmão Cláudio Ulpiano,
Outra grande referência para mim, meu tio avô foi um grande filósofo,
‘guru’ de muitos artistas.
A livraria deles chamava-se SABER.
E com vovô descobri a importância da sabedoria.
Guardo tudo em mim. Tudo.
Você está em mim, vovô, aqui dentro
E eu nunca vou te perder.
Continuo esperando...
Escrevi esse texto.
Telefonei...
Vou continuar esperando...
Essa espera trouxe esse texto
E coloquei para fora sentimentos que estavam borbulhando.
A falta de alguma coisa
Acaba trazendo a caneta para mão e o papel para a mesa.
Essa espera trouxe isso de bom.
Meu avô, educado do jeito que era, jamais estaria atrasado.
Puxei dele essa mania de ser correta.
Continuo esperando...
Mas não me sinto sozinha.
Para meu avô Sérgio Ulpiano Nogueira dos Santos Itagiba.
Memória
Memória
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.
Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.
Carlos Drummond de Andrade
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.
Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.
Carlos Drummond de Andrade
terça-feira, 7 de outubro de 2008
É, meu amigo..
É, meu amigo...
Esqueceu que é assim mesmo?!
Depois da tempestade, vem sempre um tempo bom.
Sim, você tem razão, não para de chover.
Mas vamos manter a esperança.
"ESPERANÇA é como o girassol que à toa se vira
em direção ao sol. Mas não é à toa: virar-se para o sol
é um ato de realização de fé." Clarice Lispector
DIAS MELHORES VIRÃO...
Estaremos cada vez mais preparados, mais firmes,
porque ainda somos jovens.
E com o passar dos anos, aparecem os amargos...
E ai a gente aprende a valorizar o doce e o bom e o verdadeiro
prazer amargo de viver.
Precisa do feio para valorizar o bonito.
Esqueceu que é assim mesmo?!
Depois da tempestade, vem sempre um tempo bom.
Sim, você tem razão, não para de chover.
Mas vamos manter a esperança.
"ESPERANÇA é como o girassol que à toa se vira
em direção ao sol. Mas não é à toa: virar-se para o sol
é um ato de realização de fé." Clarice Lispector
DIAS MELHORES VIRÃO...
Estaremos cada vez mais preparados, mais firmes,
porque ainda somos jovens.
E com o passar dos anos, aparecem os amargos...
E ai a gente aprende a valorizar o doce e o bom e o verdadeiro
prazer amargo de viver.
Precisa do feio para valorizar o bonito.
feto
Eu quero deitar e chorar
Abraçar o meu corpo e sentir essa solidão
A solidão verdadeira,
o saber que no fundo,
se é só no mundo...
Chorar ausências,
ficar comigo,
aqui dentro,
na forma do meu feto.
Abraçar o meu corpo e sentir essa solidão
A solidão verdadeira,
o saber que no fundo,
se é só no mundo...
Chorar ausências,
ficar comigo,
aqui dentro,
na forma do meu feto.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Eu queria
Eu queria ser capaz de escrever um lindo poema.
Eu criei um blog para criar em mim a sensação da obrigação de escrever.
Não funcionou. Eu não escrevo tudo que quero. Na verdade não quero, porque se quisesse mesmo, tenho certeza que teria feito.
Não é coragem que falta. É outra coisa.
Será a tal palavra? Essa musa sonhada do poeta que impede um sujeito qualquer de arriscar enfrentar a caneta e o papel? O pavor de segurar a espada e desenhar no escudo as emoções. Seria uma entrega muito grande? Seria doloroso enfrentar seu reflexo? Claro que seria. E é.
Mas também não é a dor que impede a saída das palavras. As vezes, a dor ajuda, te deixa mais sensível.
Mas não é. Não é dor, nem felicidade.
É a minha cabeça que não decodifica os pulsos dos meus músculos.
Eu movimento a palavra no ar. Não sei transportar para o papel.
Eu cheiro palavra, vejo palavra, beijo palavra, como palavra, gozo palavra, danço palavra. Mas não escrevo.
Eu criei um blog para criar em mim a sensação da obrigação de escrever.
Não funcionou. Eu não escrevo tudo que quero. Na verdade não quero, porque se quisesse mesmo, tenho certeza que teria feito.
Não é coragem que falta. É outra coisa.
Será a tal palavra? Essa musa sonhada do poeta que impede um sujeito qualquer de arriscar enfrentar a caneta e o papel? O pavor de segurar a espada e desenhar no escudo as emoções. Seria uma entrega muito grande? Seria doloroso enfrentar seu reflexo? Claro que seria. E é.
Mas também não é a dor que impede a saída das palavras. As vezes, a dor ajuda, te deixa mais sensível.
Mas não é. Não é dor, nem felicidade.
É a minha cabeça que não decodifica os pulsos dos meus músculos.
Eu movimento a palavra no ar. Não sei transportar para o papel.
Eu cheiro palavra, vejo palavra, beijo palavra, como palavra, gozo palavra, danço palavra. Mas não escrevo.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Cigarro
Você não vai acreditar, mas é verdade.
Desde que eu parei de fumar, virei uma pessoa mais produtiva. Passei a ocupar melhor vários minutos da vida.
Eu fazia atividades paralelas ao cigarro. Mas ele tinha o poder de locomover minha atenção aos tragos e tomar conta de minha respiração. O buraco da fumaça prendia um pouco minhas capacidades.
É incrível. Agora mesmo comecei a escrever, porque pensei no cigarro (cheia de vontade!)
Se estivesse fumando: Passaria a noite INTEIRA fumando. Trabalhando, pesquisando e viajando na internet. Dormiria após acabar com último cigarro. Ele domina o tempo, sacou?
Como não estou fumando: Estou escrevendo, vou arrumar uma bagunça, ler... até dormir, cedo. E amanhã vou acordar ainda pela manhã, sem fumaça, sem cansaço, menos fosca... E preencher cada momento do meu dia sem a presença do meu amigo do vazio Cigarro.
Desde que eu parei de fumar, virei uma pessoa mais produtiva. Passei a ocupar melhor vários minutos da vida.
Eu fazia atividades paralelas ao cigarro. Mas ele tinha o poder de locomover minha atenção aos tragos e tomar conta de minha respiração. O buraco da fumaça prendia um pouco minhas capacidades.
É incrível. Agora mesmo comecei a escrever, porque pensei no cigarro (cheia de vontade!)
Se estivesse fumando: Passaria a noite INTEIRA fumando. Trabalhando, pesquisando e viajando na internet. Dormiria após acabar com último cigarro. Ele domina o tempo, sacou?
Como não estou fumando: Estou escrevendo, vou arrumar uma bagunça, ler... até dormir, cedo. E amanhã vou acordar ainda pela manhã, sem fumaça, sem cansaço, menos fosca... E preencher cada momento do meu dia sem a presença do meu amigo do vazio Cigarro.
Maceió
Estamos em Maceió convidados pela UNCISAL. Vamos fazer a abertura da "Campanha pela Valorização da Vida". A apresentação será no SESC Poço, amanhã (19/08), 16 horas.
Estamos na Praia Ponta Verde. Tem água para todos os lados. A lua está cheia refletindo sua luz nas águas. Lindo!
Passeamos pela cidade a bordo do "Xibiu", um gurgel azul e branco, banco de couro, todo estiloso. rsrsrs...
Edu quer fazer amigos e procucar seus antepassados no cemitério.
Tavinho quer comprar ervas e manteiga. Ele sempre compra os melhores produtos alimentícios de cada região.
Bia foi visitar seu pai que mora aqui.
Glad está emaranhado com as comidas nordestinas que ele conhece desde menino.
Tico ainda está a caminho.
Olimpíadas na TV.
Amanhã tem mais. Muito mais. Sempre mais.
- quase 1 mês depois.... a pessoa aqui resolve postar.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Vovô, meu amigão
AUSÊNCIA
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamções alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade.
Vovô, te amo para sempre!!!
Obrigada por tudo!
Você me fez ser melhor...
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Liberdade e Poesia com asas
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
pedaços
Pedaços da minha família espalhados
E eu aqui
Ele lá.
Andiara, rainha da Terra e do Fogo,
passou e forneceu combustível
para continuar a caminhada.
Seguimos...
E eu aqui
Ele lá.
Andiara, rainha da Terra e do Fogo,
passou e forneceu combustível
para continuar a caminhada.
Seguimos...
buraco grande
O que passa dentro de mim
nesse segredo tão profundo?
Esse lado obscuro e reprimido.
A moral da máquina de contrair glúteos.
Terrível mania de perfeição
Embaralha meu campo mais puro e sincero,
o campo do jogo das sensações.
Sensibilidade em excesso.
Meu corpo é maior que o cérebro.
nesse segredo tão profundo?
Esse lado obscuro e reprimido.
A moral da máquina de contrair glúteos.
Terrível mania de perfeição
Embaralha meu campo mais puro e sincero,
o campo do jogo das sensações.
Sensibilidade em excesso.
Meu corpo é maior que o cérebro.
domingo, 17 de agosto de 2008
Nome próprio
O seu nome é próprio?
É inventado?
Você tem vergonha e prefere um pseudônimo?
Ou você tem um amor próprio tão profundo que escreve seu nome em qualquer canto?
Sua digital é importante?
Você significa algo para você?
Ou para os outros?
O que é realmente seu?
O que você não aceita perder?
Você tem duas caras?
Muitas?!
Quantas?
Quantas personagens cabem em você?
Você se confunde com eles?
Ah... você é todos eles.
E você aguenta?
Entope?
Transborda?
Quem é você?
Um nome?
Um corpo?
É inventado?
Você tem vergonha e prefere um pseudônimo?
Ou você tem um amor próprio tão profundo que escreve seu nome em qualquer canto?
Sua digital é importante?
Você significa algo para você?
Ou para os outros?
O que é realmente seu?
O que você não aceita perder?
Você tem duas caras?
Muitas?!
Quantas?
Quantas personagens cabem em você?
Você se confunde com eles?
Ah... você é todos eles.
E você aguenta?
Entope?
Transborda?
Quem é você?
Um nome?
Um corpo?
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
VOLUNTÁRIOS DA PÁTRIA
Voluntários da Pátria no Projeto AQUALUME
dia 16/08 (sábado)
21 horas
local: Lagoa Rodrigo de Freitas
ponto de econtro: Estacionamento do Parque do Cantagalo – junto ao Container do Aqualume.
GRATUITO!
www.aqualume.com.br
dia 16/08 (sábado)
21 horas
local: Lagoa Rodrigo de Freitas
ponto de econtro: Estacionamento do Parque do Cantagalo – junto ao Container do Aqualume.
GRATUITO!
www.aqualume.com.br
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Nasci uma coisa fofa loira. Tão loira que meu cabelo ficava verde por causa do cloro. Eu vivia na piscina. Só um muro dividia minha casa da academia. Meu pai dava cursos de natação para bebê e me jogou na piscina com três meses. E desde então, muitas águas rolaram.
Encarei minha primeira onda com muita areia na cara e um choro para fazer dengo para os meus pais amados. Mas assim passei a não ter medo do mar e encará-lo com fé. Galopei de sapatilhas e tchu-tchu cor-de-rosa.
Segui em frente...
Depois veio a grade do aparelho, o rosto inchado, oleoso, redondo...
Sofrimentos de menina boba que eu era.
Primeiro amor.
Mais sofrimentos.
Hoje, vejo nas fotos do passado um sorriso branco brilhoso, de um branco que não conhecia cinza, um sorriso que queria comer o mundo. Hoje, meu queixo está mais para baixo e minha alma mais para dentro. E eu, mais ajustada em mim.
É a tal maturidade...
E como é perturbador encontrar a calma e a leveza da espera. É ruim ser paciente. Essa ansiedade tira o meu sono.
Mais sofrimentos.
sexta-feira, 25 de julho de 2008
quarta-feira, 23 de julho de 2008
rompeu o casulo
ELA simplesmente deixou tudo cair. A pilha de livros no chão representava a grande cachoeira de pensamentos, uma pancada grande de água.
O desaguar era um poço sem mola.
Iam para não sei onde...
E nada fora do abstrato se concretizava para ELA.
ELA entendia de emoções, era especialista em investigar sentimentos.
E de tanto sentir, parava de andar em linha reta para se jogar no chão e dar cambalhotas de fogo.
ELA, sensível, pequena joaninha vermelha, cheirosa rosa amarela, cheia de cores e movimentos redondos afastou o cinza e na espiral transformou em bola todos os quadrados. E saiu borboleta... e voôu.
Foi assim. Eu vi.
O desaguar era um poço sem mola.
Iam para não sei onde...
E nada fora do abstrato se concretizava para ELA.
ELA entendia de emoções, era especialista em investigar sentimentos.
E de tanto sentir, parava de andar em linha reta para se jogar no chão e dar cambalhotas de fogo.
ELA, sensível, pequena joaninha vermelha, cheirosa rosa amarela, cheia de cores e movimentos redondos afastou o cinza e na espiral transformou em bola todos os quadrados. E saiu borboleta... e voôu.
Foi assim. Eu vi.
domingo, 20 de julho de 2008
ontem e hoje
quando começam a me fazer questionar demais o ato de escrever,
eu perco o tesão.
é como questionar qualquer tipo de tesão. o simples fato de buscar uma explicação já tira o sentido da coisa toda.
isso aqui tudo está ficando, além de obsoleto, um tanto desinteressante, sexo morno de casal que nem se olha mais. e como eu não sou funcionária pública de persona alguma, acho que vou ali dar uma respiradinha.
pronto, conseguiram.
me broxaram de tanto espremer.
um dia no rio, uns dias no sétimo céu, vamos ver se a vontade volta.
ela volta, eu sei.
é só eu parar de atender o telefone.
Clarah Averbuck
www.adioslounge.blogspot.com
eu perco o tesão.
é como questionar qualquer tipo de tesão. o simples fato de buscar uma explicação já tira o sentido da coisa toda.
isso aqui tudo está ficando, além de obsoleto, um tanto desinteressante, sexo morno de casal que nem se olha mais. e como eu não sou funcionária pública de persona alguma, acho que vou ali dar uma respiradinha.
pronto, conseguiram.
me broxaram de tanto espremer.
um dia no rio, uns dias no sétimo céu, vamos ver se a vontade volta.
ela volta, eu sei.
é só eu parar de atender o telefone.
Clarah Averbuck
www.adioslounge.blogspot.com
Protesto
SEGUIMOS COM A PETIÇÃO ONLINE Fora Gilmar Mendes.
http://www.petitiononline.com/w267x65/petition-sign.html
Assinem!!!!
http://www.petitiononline.com/w267x65/petition-sign.html
Assinem!!!!
Protesto - Todos pelo Brasil
Deixaremos durante esses dias a foto do MINISTRO GILMAR MENDES exposta para que todos os freqüentadores possam ver bem o rosto desse senhor que se diz defensor da justiça e da democracia e que já colaborou com a liberdade desses ladrões de gravata mais de uma vez além de agora estar ameaçando o Juiz que mandou o banqueiro bandido Senhor Daniel Dantas para cadeia.
Temos que fazer nossa pressão
Coloque a foto do Ministro durante os dias 15 E 16 DE JULHO DE 2008 no maior número de flogs e blogs.
Mostre a vossa indignação com a IMPUNIDADE que IMPERA NO STF.
Vamos lá colegas. Aos que não tem rabo preso, aos interessados nas mudanças nesse país, a todos que querem mostrar que ainda podemos pressionar e fazer valer a voz do povo.
Voluntários da Pátria
Tico Sta Cruz - www.bloglog.globo.com/ticosantacruz
*
Assine a petição online pela saída do Ministro:
http://www.petitiononline.com/w267x65/petition-sign.html
Postei tarde demais....mas vale a pena o protesto todos os dias.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Rio de medo
Só sei que sinto uma bala perdida no peito, um tapa na cara, um salto quebrado, uma taça espatifada no concreto.
Pisando no esgoto as pessoas caminham como estátuas deixando o vento passar naturalmente na cidade maravilhosa. Cercadas de medo já não ouvem o coração, só sentem o buraco da bala que perfura as grades de proteção.
Eu rio de medo.
Pisando no esgoto as pessoas caminham como estátuas deixando o vento passar naturalmente na cidade maravilhosa. Cercadas de medo já não ouvem o coração, só sentem o buraco da bala que perfura as grades de proteção.
Eu rio de medo.
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Borboletas também sangram
Borboletas também sangram
Aos suaves talhos de
Ágeis e ásperas plumas
Deslizando ao comando
De artistas celestiais
Na busca cruel e incessante
Da beleza plena
Borboletas também sangram e sofrem
Nos campos de batalhas
Nos lares escritórios
E ao se verem preteridas
Postas de lado por exuberantes
Lagartas oportunistas
Ao tomarem o centro do jardim
Borboletas também sangram, sofrem e choram...
Mágoas perdidas em desencantos
De dias fúteis
Voam em rotas feridas
No atrito de violentas paixões marginais
E se esvaem em atmosfera densa e poluída
Onde entraram inocentes e desprevenidas
Borboletas também sangram, sofrem, choram e se desesperam...
A chicotadas de línguas ferinas a tentar
Diminuir seu esplendor e leveza
E desaparecem em lembranças varridas
Ao canto mais escuro do quarto
Embaixo do velho tapete persa
Puído por desinformadas e vorazes traças
Borboletas sangram
Sofrem choram
E se desesperam
Mas nunca desistem de voar...
Bayard Tonelli
Fotos de Maysa Britto no Corujão Paratodos e no Sarau da Casa do Príncipe em Paraty
segunda-feira, 30 de junho de 2008
sem cabeça
quinta-feira, 26 de junho de 2008
segunda-feira, 9 de junho de 2008
...
Eu escrevo muito pouco.
Meu fluxo não escorre palavras.
Meu trânsito interno é feito de códigos.
Pensamentos em sentidos.
Meu fluxo não escorre palavras.
Meu trânsito interno é feito de códigos.
Pensamentos em sentidos.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
AMOR
Não sou ciumenta.
Mas tenho medo de perder esse amor.
Nossa história confusa é um lindo caso de amor,
um filme de romance, uma música.
‘nossos destinos foram traçados na maternidade’
Será que deixo esse conto de fadas escorrer pelas palmas de minhas mãos?
Deixo ser breve como um gozo?
E no futuro?
Terei deixado para traz meu grande e verdadeiro amor?
Terei a família que faz parte dos meus sonhos?
O meu medo é conquistar o mundo e não plantar o meu próprio jardim.
Eu não vivo sem amor.
Mas tenho medo de perder esse amor.
Nossa história confusa é um lindo caso de amor,
um filme de romance, uma música.
‘nossos destinos foram traçados na maternidade’
Será que deixo esse conto de fadas escorrer pelas palmas de minhas mãos?
Deixo ser breve como um gozo?
E no futuro?
Terei deixado para traz meu grande e verdadeiro amor?
Terei a família que faz parte dos meus sonhos?
O meu medo é conquistar o mundo e não plantar o meu próprio jardim.
Eu não vivo sem amor.
terça-feira, 20 de maio de 2008
Clarice
"A harmonia secreta da desarmonia: quero não o que está feito mas o que tortuosamente ainda se faz. Minhas desequilibradas palavras são o luxo de meu silêncio. Escrevo por acrobáticas e aéreas piruetas - escrevo por profundamente querer falar. Embora escrever só esteja me dando a grande medida do silêncio."
Clarice Lispector
O grupo Voluntários da Pátria comemorou ontem o aniversário de 3 anos do Centro de Atendimento Psiquiátrico Clarice Lispector em Engenho de Dentro. Viva a arte!!! Música e Poesia! Dançamos muito...
Clarice Lispector
O grupo Voluntários da Pátria comemorou ontem o aniversário de 3 anos do Centro de Atendimento Psiquiátrico Clarice Lispector em Engenho de Dentro. Viva a arte!!! Música e Poesia! Dançamos muito...
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Relax, baby!
Essa tensão da contração excessiva dos músculos que eu tenho, impedem-me de gozar.
Essa trava não deixa o rio fluir. O sangue corre apedrejado.
Os movimentos estão quadrados.
A porta está fechada.
Minha cabeça funciona como um pêndulo.
Essa maldita Geni aprisiona-me.
Meu peito trancado carrega um escudo pesado e firme.
Rebato tudo. Bate e volta.
Na ousadia de tentar abrir um pouco a porta, penso num medo profundo e rapidamente contraio todos os músculos e perco a leveza das articulações.
Esse pensamento excessivo sufoca minha imaginação.
O que fazer agora?
Meditação?
Hoje recebi uma pressão em cada ponto do meu corpo, da cabeça aos pés.
Senti dor. Muita dor.
E esse pode ser o caminho para o alívio.
Apertar para diluir.
E pronto.
É esse, é essa.
É isso.
Isso que eu não sei escrever.
Apenas sentir e digo:
Relaxar é tão importante quanto contrair.
Essa trava não deixa o rio fluir. O sangue corre apedrejado.
Os movimentos estão quadrados.
A porta está fechada.
Minha cabeça funciona como um pêndulo.
Essa maldita Geni aprisiona-me.
Meu peito trancado carrega um escudo pesado e firme.
Rebato tudo. Bate e volta.
Na ousadia de tentar abrir um pouco a porta, penso num medo profundo e rapidamente contraio todos os músculos e perco a leveza das articulações.
Esse pensamento excessivo sufoca minha imaginação.
O que fazer agora?
Meditação?
Hoje recebi uma pressão em cada ponto do meu corpo, da cabeça aos pés.
Senti dor. Muita dor.
E esse pode ser o caminho para o alívio.
Apertar para diluir.
E pronto.
É esse, é essa.
É isso.
Isso que eu não sei escrever.
Apenas sentir e digo:
Relaxar é tão importante quanto contrair.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
VERSOS (INS) PIRADOS
Inspirados poetamigos
e amigos dos poetas,
Movimento inVerso e Sarau Doidão
SabaSauers e Dupla do Prazer
Alma de Poeta e a Corja
TÊM O PRAZER DE CONVIDAR
PARA A 2ª edição DOS:
v e r s o s
[i n s]
p i r a d o s
libera e vem, meu bem!
sexta, 16 de maio, 22h
logo após a peça
HERANÇA
(maiores detalhes logo abaixo)
Casarão Bambina
Botafogo
CULTURA AGREGADA
ARTE LIVRE
performances:
patricia carvalho-oliveira,
betina kopp,
claudia alencar,
mama julia,
igor fagundes,
glad azevedo,
sandra grego
e palco aberto.
contribuição: $ 10,00
poetas (1/2): $ 5,00
VERSOS [INS] PIRADOS
sarau multimídia e multiarte
num casarão de 1825, em Botafogo.
poesia, música, teatro, dança, performances
(e cerveja de garrafa.)
Casarão Bambina
Rua Bambina 141, Botafogo
(próximo à saida São Clemente
do metrô de Botafogo)
Qui a sáb, às 21h. Dom, às 20h.
$ 20 (meia: $ 10,00) 14 anos. 50 min. Informações: 21.8328-9351
realização: A Corja
poesiapoesiapoesiapoesiapoesia
e amigos dos poetas,
Movimento inVerso e Sarau Doidão
SabaSauers e Dupla do Prazer
Alma de Poeta e a Corja
TÊM O PRAZER DE CONVIDAR
PARA A 2ª edição DOS:
v e r s o s
[i n s]
p i r a d o s
libera e vem, meu bem!
sexta, 16 de maio, 22h
logo após a peça
HERANÇA
(maiores detalhes logo abaixo)
Casarão Bambina
Botafogo
CULTURA AGREGADA
ARTE LIVRE
performances:
patricia carvalho-oliveira,
betina kopp,
claudia alencar,
mama julia,
igor fagundes,
glad azevedo,
sandra grego
e palco aberto.
contribuição: $ 10,00
poetas (1/2): $ 5,00
VERSOS [INS] PIRADOS
sarau multimídia e multiarte
num casarão de 1825, em Botafogo.
poesia, música, teatro, dança, performances
(e cerveja de garrafa.)
Casarão Bambina
Rua Bambina 141, Botafogo
(próximo à saida São Clemente
do metrô de Botafogo)
Qui a sáb, às 21h. Dom, às 20h.
$ 20 (meia: $ 10,00) 14 anos. 50 min. Informações: 21.8328-9351
realização: A Corja
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sexta-feira, 9 de maio de 2008
ATENÇÃO NITERÓI!!!!
Sucesso de público e de crítica na Livraria Letras&Expressões do Leblon, finalmente, o "Corujão da Poesia-Universo da Leitura", chega à Niterói completamente repaginado, ainda mais ampliado e com espaço para inúmeras manifestações artísticas: vai ser o "Corujão ParaTodos -Universo da Leitura", inicativa artísco-cultural desenvolvida numa parceria da UNIVERSO- Universidade Salgado de Oliveira com o Teatro "ParaTodos", a Nitpress Editora , Editora Ímpetus e dezenas de artistas locais.
Não era de hoje que a UNIVERSO vinha recebendo telefonemas, e-mails e cartas pedindo uma ação semelhante a que é implementada semanalmente no Leblon , mas o grande desafio era encontrar um lugar com vocação cultural, que pudesse agregar múltiplas linguagens de artes e que ficasse numa localização estratégica. Foi aí que o Ernesto Chine (proprietário do Teatro) apareceu e conversando com o Assessor de Cultura da UNIVERSO, João Luiz de Souza, chegaram a conclusão de que o Teatro ParaTodos e o Terraço com vista para a Praia de São Francisco, seria o espaço perfeito para o "Corujão ParaTodos-Universo da Leitura" na cidade.
A primeira edição do Projeto em Niterói ocorrerá no dia 29 de maio, das 20h. às 4h da madrugada, com entrada franca e sorteio de brindes culturais, pois várias empresas da cidade já se manifestaram parceiras do projeto. "Nos dias do "Corujão" o Teatro e o Terraço serão uma coisa só e tanto artistas como o público poderão usufruir das apresentações de muita poesia, dança, teatro, música, filmes, artes-plásticas etc( tudo feito por pessoas que estarão no evento), assim como também poderão se deliciar com a vista panorâmica que o terraço oferece", assegura João Luiz.
Importante registrar que o "Corujão" niteroiense já nasce com uma Comissão Coordenadora de primeira-linha no quesito talento artístico e compromisso social. Ela é formada por Betina Kopp, Paulo Beto Meirelles, Vinícius Figueiredo, Renan Veloso e Lucas Castello Branco, todos jovens, mas com um histórico de profundo engajamento com a criação artística. A Curadoria é de João Luiz de Souza e Ernesto Chine.
Vale registrar que o o espaço do "Corujão ParaTodos-Universo da Leitura" é aberto à participação do público, inclusive daqueles que nunca ousaram apresentar seus trabalhos em público. A pricipal proposta do evento é agregar pessoas que amem as artes em geral e que tenham vontade de sair do isolamento. Outro fato relevante é o compromisso com a arrecadação de livros usados e novos para enriquecer o acervo das Bibliotecas de Escolas Públicas vizinhas. O grupo organizador tem como meta a arrecadação de 5.000 livros até o fim do ano de 2008, quando pretendem apresentar um Balanço Social com os resultados do projeto e a destinação dos livros.
Mais informações: João Luiz - 9856-3543 (das 16h. à mei-noite)
Ernesto Chine -9852-5330 (das 12h. às 22h.)
Não era de hoje que a UNIVERSO vinha recebendo telefonemas, e-mails e cartas pedindo uma ação semelhante a que é implementada semanalmente no Leblon , mas o grande desafio era encontrar um lugar com vocação cultural, que pudesse agregar múltiplas linguagens de artes e que ficasse numa localização estratégica. Foi aí que o Ernesto Chine (proprietário do Teatro) apareceu e conversando com o Assessor de Cultura da UNIVERSO, João Luiz de Souza, chegaram a conclusão de que o Teatro ParaTodos e o Terraço com vista para a Praia de São Francisco, seria o espaço perfeito para o "Corujão ParaTodos-Universo da Leitura" na cidade.
A primeira edição do Projeto em Niterói ocorrerá no dia 29 de maio, das 20h. às 4h da madrugada, com entrada franca e sorteio de brindes culturais, pois várias empresas da cidade já se manifestaram parceiras do projeto. "Nos dias do "Corujão" o Teatro e o Terraço serão uma coisa só e tanto artistas como o público poderão usufruir das apresentações de muita poesia, dança, teatro, música, filmes, artes-plásticas etc( tudo feito por pessoas que estarão no evento), assim como também poderão se deliciar com a vista panorâmica que o terraço oferece", assegura João Luiz.
Importante registrar que o "Corujão" niteroiense já nasce com uma Comissão Coordenadora de primeira-linha no quesito talento artístico e compromisso social. Ela é formada por Betina Kopp, Paulo Beto Meirelles, Vinícius Figueiredo, Renan Veloso e Lucas Castello Branco, todos jovens, mas com um histórico de profundo engajamento com a criação artística. A Curadoria é de João Luiz de Souza e Ernesto Chine.
Vale registrar que o o espaço do "Corujão ParaTodos-Universo da Leitura" é aberto à participação do público, inclusive daqueles que nunca ousaram apresentar seus trabalhos em público. A pricipal proposta do evento é agregar pessoas que amem as artes em geral e que tenham vontade de sair do isolamento. Outro fato relevante é o compromisso com a arrecadação de livros usados e novos para enriquecer o acervo das Bibliotecas de Escolas Públicas vizinhas. O grupo organizador tem como meta a arrecadação de 5.000 livros até o fim do ano de 2008, quando pretendem apresentar um Balanço Social com os resultados do projeto e a destinação dos livros.
Mais informações: João Luiz - 9856-3543 (das 16h. à mei-noite)
Ernesto Chine -9852-5330 (das 12h. às 22h.)
quarta-feira, 7 de maio de 2008
disseram
"Na história da humanidade (e dos animais também) aqueles que aprenderam a colaborar e improvisar foram os que prevaleceram"
Charles Darwin
"A RAZÃO é um esforço para conhecer o desconhecido e a INTUIÇÃO é a ocorrência do icognoscível. Penetrar o icognoscível é possível, mas explicá-lo não é. A PERCEPÇÃO é possível, a EXPLICAÇÃO não é."
Osho
"Comunicação do não-dito, do cheirado, do visto, da energia tântrica dos corpos em orgia"
Zé Celso em busca do Teatro Barroco e não psicológico.
Charles Darwin
"A RAZÃO é um esforço para conhecer o desconhecido e a INTUIÇÃO é a ocorrência do icognoscível. Penetrar o icognoscível é possível, mas explicá-lo não é. A PERCEPÇÃO é possível, a EXPLICAÇÃO não é."
Osho
"Comunicação do não-dito, do cheirado, do visto, da energia tântrica dos corpos em orgia"
Zé Celso em busca do Teatro Barroco e não psicológico.
terça-feira, 6 de maio de 2008
lady
Amanhã
não vou beber
não vou fumar
serei uma lady
uma lady morta
afogada na pobreza de espírito
boiando com as merdas
A hipocresia é uma lady.
não vou beber
não vou fumar
serei uma lady
uma lady morta
afogada na pobreza de espírito
boiando com as merdas
A hipocresia é uma lady.
domingo, 27 de abril de 2008
Minha cabeça precisa dormir
Hoje
o pensamento
corroeu meu tempo
No fundo:
Preto, um lodo
E fora:
Sorriso, sol
O que é que o meu coração sente?
Por que invade meu consciente
despejando tantos raciocínios
que me deixam incapaz de agir?
Saia daqui!
Volte para o seu lugar no meu peito.
É somente aqui dentro
que você consegue fechar os olhos
e relaxar todo o seu corpo.
E em sonhos ter a liberdade de sentir sem pensar
Navegando ao léu
Inconsciente
Desfrutando de todos os prazeres impossíveis.
Mas...
Quando resolve sair por ai quicando
Esbarra em todos os seus vizinhos
E carrega tudo para o labirinto do pensamento.
Meu coração de olhos abertos
Possui tantas lentes que fico impotente.
As cores se misturam
E até organizadas numa paleta se perdem.
São tantas as pinceladas...
E esse quadro é enorme.
Sinto-me perdida nesse labirinto do fauno surrealista
Que habita minha cabeça
E agora ou eu danço
E boto tudo para fora
Ou eu descanso e
Deixo meu cérebro dormir
Sonhando com os empíricos
A minha vida está no sonho.
O baile
Prepare-se o baile vai começar.
Não esqueça o perfume!
É decisivo para a escolha de um par
Afinal, você não pode ficar só
precisa de um pretendente
alguma paixão que alimente
o seu desejo interior de se demonstrar
Impina a bunda
joga o cabelo
Veste a roupa de melancia
e vai em busca da paixão nacional
O baile começa
e você solta seus primeiros passos
Inicia o jogo de cena
E vamos ver no que é que dá
E rola pra lá, rola pra cá
Rodopios, pernas pro ar
Pego daqui
E me pega de lá
E vai parar no esconderijo
debaixo da mesa
no local predileto de suas brincadeiras de esconde-esconde.
A mesa redonda que sempre fazia com sua família
já não refletia aquela luz cor-de-rosa.
E em cacos de reflexos espalhados
misturados em presente, passado e futuro
aparecia aquela criatura
fragilizada
dependente de sua forma exterior
refém de um sistema
algemada nos valores fúteis
e condenada a pouco saber do mais profundo e sutil da vida.
Esperamos que de baile em baile
você encontre o seu leão e saia de seu camelo
É preciso coragem, muita!
Vejo a máscara de um espírito da floresta
E do outro lado um elefante com olhos desesperados
preso, longe de seu habitat natural.
Mais um outono passará...
O baile vai continuar...
E nós?
Não esqueça o perfume!
É decisivo para a escolha de um par
Afinal, você não pode ficar só
precisa de um pretendente
alguma paixão que alimente
o seu desejo interior de se demonstrar
Impina a bunda
joga o cabelo
Veste a roupa de melancia
e vai em busca da paixão nacional
O baile começa
e você solta seus primeiros passos
Inicia o jogo de cena
E vamos ver no que é que dá
E rola pra lá, rola pra cá
Rodopios, pernas pro ar
Pego daqui
E me pega de lá
E vai parar no esconderijo
debaixo da mesa
no local predileto de suas brincadeiras de esconde-esconde.
A mesa redonda que sempre fazia com sua família
já não refletia aquela luz cor-de-rosa.
E em cacos de reflexos espalhados
misturados em presente, passado e futuro
aparecia aquela criatura
fragilizada
dependente de sua forma exterior
refém de um sistema
algemada nos valores fúteis
e condenada a pouco saber do mais profundo e sutil da vida.
Esperamos que de baile em baile
você encontre o seu leão e saia de seu camelo
É preciso coragem, muita!
Vejo a máscara de um espírito da floresta
E do outro lado um elefante com olhos desesperados
preso, longe de seu habitat natural.
Mais um outono passará...
O baile vai continuar...
E nós?
A POESIA É UMA LADY
A POESIA É UMA LADY
de Tavinho Paes
um dia a poesia saiu às ruas
...e saiu em tempos de ditadura e fuzis
e danada: desabotinou a fazer o que quis
tão infantil, tão espontânea, tão despreocupada
faca cega de lâmina afiada
fazendo da sagrada palavra lixo e sucata!
Peça de dominó que se encaixava ao acaso
Idéia elástica falada que nem chiclete
Que se denta, forma, deforma e masca
A rueira fez do poeta: mascate
Apresentando-o ao esgoto e à latrina,
À cova e ao cadáver
Nem a ditadura conseguiu domesticá-la
A censura das tesouras não conseguiu calá-la
A tortura dos choques e paus-de-arara
Não teve forças para amedrontá-la
E amordaçar sua perversa língua sincopada
Ela tinha a fragilidade do descartável
A emergência de uma sede insaciável
era cobra namorando sapo
Hoje soube de seu falecimento
como quem leva uma bala na cara
a controgosto devo prestar-lhe
minha última homenagem
antes que a lápide com seu epitáfio
seja lavada pela chuva
e as flores percam seus perfumes
murchando no campanário
onde seu nome a giz será apagado
sem deixar lembranças
a quem nunca ouviu seu petulante recado
queira ou não tenho que rezar
a única oração que a ela cabe
cá entre nós...
ela sempre foi mais antiga do que sua própria morte
e mais nova do que a vida que agora lhe falta!
sempre foi o olhar de Medusa
a nadja que à Cleópatra o mamilo picou
a pedra que David na funda instalou
a chuva que à Noé e seu zôo molhou
o fio da guilhotina que Robespierre afiou
a fogueira que derreteu Joana d´Arc
foi ela quem inspirou
Santos Dumont, Sabin, Einstein,
E quem inspirará aquele que descobrirá
A vacina contra AIDS
...e apesar de tudo isso,
Continuará não servindo para nada
Embriaga alicia enlouquece e mata
É uma idéia que se materializa
Naquilo que dela escapa
Que Deus tenha misericórdia de sua alma
E salve para sempre sua beleza infantil
Que Deus salve a poesia que ilumina a vida
E reconhece na morte uma sublime partida
...talvez ela seja só a lembrança
de uma infância que leva toda criança
a inventar cada um dos brinquedos
com os quais no futuro
vai querer continuar a brincar...
aquela poesia
que um dia saiu pelas ruas
hoje, não vai mais à luta
nem tem mais para onde ir
não tem mais por que partir
nem sabe do que fugir
nem quer se iludir nem iludir
a poesia que agora morre
cansou de morrer de rir
descansou de sua agonia infinda
e morta em vida
como que recém parida
mandou o mundo à merda
e foi se divertir por ai!
Mais tarde a flor
Primeiro a Terra
Depois o Verde
Mais tarde a flor
Arrancaram as pétalas da flor
Mas o caule resiste
Sem brilho, sem cor,
Mas firme.
Quer agora um novo adubo,
Outras minhocas.
Qual será a água capaz de irrigar
E fazer brotar novas flores
E pétalas resistentes ao vento?
Não é de plástico, pois é vida.
E a vida, morre.
Mas enquanto respira,
O furacão moderno não pode ser capaz
De carregar o mais poderoso brilho de sua natureza.
"HAY QUE ENDURECER PERO SIN PERDER LA TERNURA"
terça-feira, 22 de abril de 2008
XII FENART
quinta-feira, 17 de abril de 2008
quinta-feira, 10 de abril de 2008
sábado, 29 de março de 2008
Minha lógica
Preciso de algo para chamar de meu.
Não é egoísmo não.
Eu também quero o seu.
Quero todos.
Mas preciso de um chão na mente
O solo de sempre
Onde eu possa me consultar
E receber respostas precisas
Um cálculo matemático
E uma pseudo-teoria para praticar
Já dei muitas voltas
Para chegar no mesmo lugar.
Acho que agora quero ir reto
Direto ao ponto.
Já perdi muitos movimentos soltos pelo ar
Acho que agora vou concentrar meus sentidos,
Controlar minhas caretas
E ganhar o menos que é mais
Menos que é mais
Já confundi a lógica
Eu não funciono assim
Ó, mente insana
Tu permites que tudo entre
E faça de você moradia de qualquer penetra.
Em ti cabe de tudo
E o tudo é nada
Então, novamente a lógica acaba.
Chegarei ao 4? 2+2=4?
Acho que estou necessitada dessa técnica exata.
Exatamente aquela que vou gerar, criar, alimentar
E chamar de minha razão.
Depois jogar fora no mundo
Para contornar as curvas com movimentos da ação.
Mas no meu cérebro não.
Aqui agora só o papo reto faz a revolução.
Não é egoísmo não.
Eu também quero o seu.
Quero todos.
Mas preciso de um chão na mente
O solo de sempre
Onde eu possa me consultar
E receber respostas precisas
Um cálculo matemático
E uma pseudo-teoria para praticar
Já dei muitas voltas
Para chegar no mesmo lugar.
Acho que agora quero ir reto
Direto ao ponto.
Já perdi muitos movimentos soltos pelo ar
Acho que agora vou concentrar meus sentidos,
Controlar minhas caretas
E ganhar o menos que é mais
Menos que é mais
Já confundi a lógica
Eu não funciono assim
Ó, mente insana
Tu permites que tudo entre
E faça de você moradia de qualquer penetra.
Em ti cabe de tudo
E o tudo é nada
Então, novamente a lógica acaba.
Chegarei ao 4? 2+2=4?
Acho que estou necessitada dessa técnica exata.
Exatamente aquela que vou gerar, criar, alimentar
E chamar de minha razão.
Depois jogar fora no mundo
Para contornar as curvas com movimentos da ação.
Mas no meu cérebro não.
Aqui agora só o papo reto faz a revolução.
sexta-feira, 28 de março de 2008
Ilha Grande
Quero de volta o gosto e o sabor das descobertas
As palpitações do corpo ao admirar o mundo
O brilho da beleza e da tristeza nos olhos que indagam
Observar minhas cercas
Utilizar meu racional
E sentir o que isso provoca
Saída desse porto parado (confortável demais)
Desencravar a âncora desse mar estável
E desbravar todas as ondas numa canoa
Apagando as linhas que criam cercas artificiais
O mar é o espelho do céu.
As palpitações do corpo ao admirar o mundo
O brilho da beleza e da tristeza nos olhos que indagam
Observar minhas cercas
Utilizar meu racional
E sentir o que isso provoca
Saída desse porto parado (confortável demais)
Desencravar a âncora desse mar estável
E desbravar todas as ondas numa canoa
Apagando as linhas que criam cercas artificiais
O mar é o espelho do céu.
Jacques Prevert
A vida é uma cereja
A morte um caroço
O amor uma cerejeira.
(trad. Silviano Santiago)
A morte um caroço
O amor uma cerejeira.
(trad. Silviano Santiago)
terça-feira, 25 de março de 2008
POEMÁTICA
POEMÁTICA - Uma nova (in)disciplina na UFF
Na próxima 5ª feira, dia 27/3, às 19h, vai rolar na Galeria de Artes do ICHF o recital Poemática - A indisciplina da poesia, em meio às tantas disciplinas acadêmicas do dia-a-dia da Universidade.
O evento, que será realizado mensalmente, tem como tema da primeira edição mulheres que fazem a poesia contemporânea, inspirado no dia 8 desse mês, Dia Internacional da Mulher. Regem essa sinfonia de palavras as poetas Adriana Monteiro de Barros, Bárbara Araújo, Betina Kopp, Clauky Saba, Denizis Trindade, Karla Sabah, Kyvia Rodrigues, Maria Rezende e o grupo Madame Kaos, formado por Beatriz Provasi, Juliana Hollanda e Marcela Giannini. Além dos versos de própria autoria, as convidadas recitarão obras de outras/os poetas, consagradas/os ou novas/os, dentro da temática feminina, em seus aspectos políticos, afetivos, existenciais e suas tantas possibilidades artísticas. Na parte final do recital, o palco fica aberto para quem quiser poetar.
A poesia feita por mulheres, difundida no Brasil por grandes nomes como Clarice Lispector e Cecília Meirelles, é de uma riqueza e diversidade por vezes desconhecida, principalmente no cenário artístico atual. Dessa forma, a primeira edição do Poemática procura, de um lado, colocar em foco as mulheres que fazem poesia e, de outro, a pluralidade de assuntos por elas discutidos.
A Galeria de Artes do ICHF fica no Campus do Gragoatá da UFF, Bloco O, térreo. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail galeriadeartes@vm.uff.br ou na página www.galeriadeartesdoichf.blogspot.com.
domingo, 16 de março de 2008
POESIA
Eu sinto muita vontade de falar Poesia
de ouvir Poesia
de dançar Poesia
de sentir Poesia
de estar Poesia
Poesia, você ilumina minha vida.
de ouvir Poesia
de dançar Poesia
de sentir Poesia
de estar Poesia
Poesia, você ilumina minha vida.
Brinde a Poesia
Um brinde à poesia
Dia 19/03/2008 às 19:00
Espaço Cultural Tribo Urbana
Rua Arthur Tibau, 31 Ingá - Niterói
Entrada 1kg de alimento
Dia 19/03/2008 às 19:00
Espaço Cultural Tribo Urbana
Rua Arthur Tibau, 31 Ingá - Niterói
Entrada 1kg de alimento
sexta-feira, 7 de março de 2008
MULHER
Uma mulher é uma mulher ainda que.
Palavras e formas não comportam o conteúdo.
Uma mulher pode ser um jeito
Uma costela ou um defeito.
Uma mulher transborda pelos cantos
Enche as medidas
Contorna o desafino
Toca punheta e toca sino.
Uma mulher pode ser um grito
Uma barriga
Um precipício.
Uma mulher pode ser um abismo ou um porto
E pode ser os dois
E é.
Maria Rezende
MULHER MAIOR
às mulheres
sou uma mulher inteira,
fêmea em eterno cio,
sem medo de amar e errar.
sou bruxa, fada e guerreira
e enfrento até tempestades
no deserto e em alto-mar.
eu sou tudo e não sou nada
e sobrevivo às tormentas
sem escudo e sem espada.
sou amante das estradas
e namorada dos ventos,
por isso é que eu sigo em frente.
mais que tudo, eu sou mulher
para o que der e vier.
mais que mulher, eu sou gente.
Denizis Trindade
Palavras e formas não comportam o conteúdo.
Uma mulher pode ser um jeito
Uma costela ou um defeito.
Uma mulher transborda pelos cantos
Enche as medidas
Contorna o desafino
Toca punheta e toca sino.
Uma mulher pode ser um grito
Uma barriga
Um precipício.
Uma mulher pode ser um abismo ou um porto
E pode ser os dois
E é.
Maria Rezende
MULHER MAIOR
às mulheres
sou uma mulher inteira,
fêmea em eterno cio,
sem medo de amar e errar.
sou bruxa, fada e guerreira
e enfrento até tempestades
no deserto e em alto-mar.
eu sou tudo e não sou nada
e sobrevivo às tormentas
sem escudo e sem espada.
sou amante das estradas
e namorada dos ventos,
por isso é que eu sigo em frente.
mais que tudo, eu sou mulher
para o que der e vier.
mais que mulher, eu sou gente.
Denizis Trindade
terça-feira, 4 de março de 2008
É o X da questão.
Exagero de pessoa
Tudo muito profundo
Bem pra lá do fim do mundo
Coração de jaguar exalta-se para além.
Muitos pulsos(ex-pulsos)
Bolas azuis arremessadas.
E sai um dedo, um braço, um baço
Expelindo-se
Vai... Assim... Expulso
Tudo muito profundo
Bem pra lá do fim do mundo
Coração de jaguar exalta-se para além.
Muitos pulsos(ex-pulsos)
Bolas azuis arremessadas.
E sai um dedo, um braço, um baço
Expelindo-se
Vai... Assim... Expulso
HORIZONTE
A luz cai atrás de mil montanhas
Ondulações pretas, azuis, amarelas e pretas.
Mais uma vez
Sempre uma vez
Mais de mil
Montanha parada no movimento
Da natureza da cidade
Que aqui para.
E ali desencadeia mil pedaços
Aqui e ali.
Sempre uma vez.
Mais de mil.
Ondulações pretas, azuis, amarelas e pretas.
Mais uma vez
Sempre uma vez
Mais de mil
Montanha parada no movimento
Da natureza da cidade
Que aqui para.
E ali desencadeia mil pedaços
Aqui e ali.
Sempre uma vez.
Mais de mil.
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Boi da cara preta
Arrasta o meu pé
enlaça meu coração
Esse boi que nada sabe
e nem pede perdão.
Vou com o chicote na mão
só para ameaçar,
fazer proteção.
Porrada não é comigo não!
enlaça meu coração
Esse boi que nada sabe
e nem pede perdão.
Vou com o chicote na mão
só para ameaçar,
fazer proteção.
Porrada não é comigo não!
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Você sabe perder?
Clarice Lispector pergunta:
- Hélio, é bom viver, não é? É, pelo menos, a impressão de que você me dá.
Hélio Pellegrino responde:
- Viver - essa difícil alegria. Viver é jogo, é risco. Quem joga pode ganhar ou perder. O começo da sabedoria consiste em aceitarmos que perder também faz parte do jogo. Quando isso acontece, ganhamos alguma coisa de extremamente precioso: ganhamos nossa possibilidade de ganhar. Se sei perder, sei ganhar. Se não sei perder, não ganho nada, e terei sempre as mãos vazias. Quem não sabe perder, acumula ferrugem nos olhos e se torna cego - cego de rancor. Quando a gente chega a aceitar, com verdadeira e profunda humildade, as regras do jogo existencial, viver se torna mais do que bom - se torna fascinante. Viver bem é consumir-se, é queimar os carvões do tempo que nos constitui. Somos feitos de tempo, e isso significa: somos passagem, movimento sem trégua, finitude. A quota de eternidade que nos cabe está encravada no tempo. É preciso garimpá-la, com incessante coragem, para que o gosto do seu ouro possa fulgir em nosso lábio. Se assim acontece, somos alegres e bons, e a nossa vida tem sentido.
- Hélio, é bom viver, não é? É, pelo menos, a impressão de que você me dá.
Hélio Pellegrino responde:
- Viver - essa difícil alegria. Viver é jogo, é risco. Quem joga pode ganhar ou perder. O começo da sabedoria consiste em aceitarmos que perder também faz parte do jogo. Quando isso acontece, ganhamos alguma coisa de extremamente precioso: ganhamos nossa possibilidade de ganhar. Se sei perder, sei ganhar. Se não sei perder, não ganho nada, e terei sempre as mãos vazias. Quem não sabe perder, acumula ferrugem nos olhos e se torna cego - cego de rancor. Quando a gente chega a aceitar, com verdadeira e profunda humildade, as regras do jogo existencial, viver se torna mais do que bom - se torna fascinante. Viver bem é consumir-se, é queimar os carvões do tempo que nos constitui. Somos feitos de tempo, e isso significa: somos passagem, movimento sem trégua, finitude. A quota de eternidade que nos cabe está encravada no tempo. É preciso garimpá-la, com incessante coragem, para que o gosto do seu ouro possa fulgir em nosso lábio. Se assim acontece, somos alegres e bons, e a nossa vida tem sentido.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
AR
Não precisa explicAR
E muito menos orientAR
AR, AR, AR...
Respira e vai.
O segredo é esse:
ParAR e respirAR.
Porque com a alma na frente do corpo não dá.
Será que a plenitude é tão difícil de alcançAR?
Ou você ainda não aprendeu a amAR?
Ou o seu amor é superficial e convencional?
Ah, então tá.
A sua história é outra que está no AR.
Deixe voAR e liberAR...
A constelação e a luz solAR irão revelAR.
E eu não me preocupo com o seu vangloriAR
Porque o que tem que ser será.
E muito menos orientAR
AR, AR, AR...
Respira e vai.
O segredo é esse:
ParAR e respirAR.
Porque com a alma na frente do corpo não dá.
Será que a plenitude é tão difícil de alcançAR?
Ou você ainda não aprendeu a amAR?
Ou o seu amor é superficial e convencional?
Ah, então tá.
A sua história é outra que está no AR.
Deixe voAR e liberAR...
A constelação e a luz solAR irão revelAR.
E eu não me preocupo com o seu vangloriAR
Porque o que tem que ser será.
patética rima 2
E de repente
Você sente
Que ele mente
E isso destrói sua mente.
Problema é seu...
Esse é um medo aparente.
E independente
Do que você sente
O rio segue sua corrente...
Você sente
Que ele mente
E isso destrói sua mente.
Problema é seu...
Esse é um medo aparente.
E independente
Do que você sente
O rio segue sua corrente...
patética rima
Não falo de sentimentos
Como apenas tormentos.
A sensação traz retorno
E a emoção é o entorno.
Foda-se o lindo contorno
Eu quero fazer um estorno
Como apenas tormentos.
A sensação traz retorno
E a emoção é o entorno.
Foda-se o lindo contorno
Eu quero fazer um estorno
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
MOVIMENTO 3
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